OOP EXPERIENCES

20091231

20|0

Parecerá, por certo, mentira. Mas é verdade. Depois da alergia seguiu-se uma forte constipação à qual se juntou uma conjuntivite no olho esquerdo. O que é que eu faço de tão grave para merecer semelhantes provações - não sei. Cá pra mim é maldição... Aceitam-se contribuições para a lista de suspeitos. Quando a pessoa responsável for encontrada, queimá-la-ei em praça publica. Estão todos convidados.

Over and out.

20091224

vá|pronto

ho.ho.ho

Xô!

20091223

spots|inn

- Olhe, faxavô! (digo eu, assim que chego à farmácia) Está a ver isto aqui? (aponto para a mancha vermelha no meu pescoço e dou uns segundos para a informação visual ser assimilada) Tenho-as por todo o corpo.

- ...

- Não faço ideia de onde me vem esta alergia...

- É alimentar (disse-me ele, claramente not giving a fuck).

E lá me receitou uns comprimidos para tomar duas vezes ao dia durante cinco dias. Pedi-lhe ainda um gel de banho hipoalérgico. Lá vem ele, com o mesmo gel que me tinham receitado no verão passado quando semelhante fatalidade se abateu, pela primeira vez, sobre este corpinho que tanto estimo.

- Não tem outro?

- Mas este é muito bom! (disse ele como se me apontasse para um caviar importado directamente da Rússia e dado a comer aos Czares).

- Pois. Mas cheira muito mal (disse eu enquanto pensava que, para além de cheirar mal, o gel que era muito bom de acordo do o ar empertigaitado do farmacêutico, também não fazia pandam com o meu tom de pele). Quero outro.

E lá me vendeu um outro aconselhado para bebés com cheiro a aveia (é juntar-lhe leite e serve também de pequeno almoço).

Vinte euros e alguns cêntimos depois, lá o ilustre senhor que trabalha na farmácia me advertiu para o facto de eu não ter que me preocupar com o consumo de álcool enquanto tomo os comprimidos - desde que o faça sem exageros (yeh... right! vou-te sofrer). Logo após esta boa notícia, dá ele cabo dos planos que eu tinha para o jantar de hoje ao dizer-me que devo evitar comer os seguintes: frutos de pêlo, conservas, chocolate, azeitonas e marisco. Ora eu estava ansioso para a ementa do jantar:

Entrada:
Sopa de pele de pêssego

Main course:
Gambas e mexilhões em pasta de azeitona verde

Sobremesa:
Sardinhas enlatadas com recheio de chocolate

Pronto... tá visto que vou ter que ir jantar fora. Ai o caralho!

Over and still itchy.

nata|


Aproveito para ir deixando os meus votos de boas festas (pelo corpo todo) e la la la.

Over and out.

20091222

cara|hos ma fodam

Não é que a mesma alergia que tive no verão passado está a atacar-me de novo? Puta que pariu. Estou cheio de manchas vermelhas no corpo e uma comichão que parece que estou no cio com a pintxa aos pulos.

Pequeno esclarecimento: eu não tenho, na realidade, pintxa. Chama-se caralho. Pila. Deixem-me!

O que sei e me aborrece é que, de novo, estou "quase impróprio para consumo". Só pode ser praga. Rais'parta.

Agora com licença... vou ali coçar-me/ser coçado e não sei se volto.

Over and itchy.

20091220

sabado|19

Tarde de compras passada no Chiado. Por entre a multidão, lá consegui esgueirar-me até chegar onde queria. E encontrei o que queria. O trench coat dos meus sonhos, na medida certa, para além de um par de calças que, sem falsas modéstias, me deixa todo lá. Agora é só continuar a esconder-me como se fugisse da lei, para evitar dar o olho que ficou hipotecado.
Jantar em casa, à base de petiscos de comer e chorar por mais. Compras feitas no El Corte Inglés e servimos:
- Pimentos recheados com queijo fresco e com um travo de picante na última dentada
- Sortido de azeitonas com dentes de alho e uma outra coisa que não faço ideia mas que sabia bem que se farta
- Tarama com Blinis
- Paté de pato com finas ervas
- Salmão fumado com sumo de limão e alcaparras
- Queijos
- Massa com cogumelos e crème fraîche
- Caviar em tostas bimbo (a cada dentada a boca vem-se de olhos fechados).
Over and out.

sexta|feira|18

Jantar no restaurante Sul, Bairro Alto.

Lombo grelhado servido com salada que trazia um capucho no topo e acompanhado de batata gratinada e um molho de mostarda delicioso. A batata gratinada, nem tanto. A qualidade da carne... excelente, apesar de a quantidade ser algo somítica. Recomendo com apenas um alerta: as meias doses não compensam uma vez que a diferença de preço não justifica a moderação no pedido.
Cognac tomado no Spot São Luís onde se pavoneava uma mocinha, deselegante, que arrastava pelo chão uns sapatos pretos muito bonitos com um salto sensual e provocador. Um típico caso em que foram dados dentes a quem não gosta de nozes.

Over and out.

20091216

aimelher.com #1

Porque é que quando se arranca um pêlo do nariz vêm logo não sei quantos espirros que se atropelam uns aos outros? Ai melher, que parece que se nos quer sair o cérebro (quando existente) pelas putas da narinas fora!? Quer-se dizer... Uma pessoa pensa que vai ficar toda lá e, no fim, apercebe-se que os espirros a fazem parecer um ataque de epilepsia bípede vestido com uns trapinhos todos lá. Como é que é possível?

over.and.out.com

rubr|ca

Anda toda a gente com a comichão das rúbricas nos seus blogs. Por toda a gente entenda-se uma ou outra pessoa que tem a comichão das rúbricas no seu blog. Também quero. E a minha chamar-se-á: AIMELHER.COM

Por favor aguarde... Já va(i).

over.and.out.com

ca|imero

Lembram-se do Calimero?









(Por favor enviar resposta por correio registado com aviso de recepção)




over.and.out.com

20091214

detai|x










under|way

Dou por mim e afinal isto aqui é um submundo. Então não é que já estou cá há uma semana e pouco e não tenho situações caricatas para contar para além das pouquinhas que já contei? Mas que merda é esta afinal?

Ai porque Lisboa assim, e Lisboa aquilo e tal e porque Lisboa é melhor que as outras todas tá a ver e assim... Mas e situações caricatas? Nada. Tem algum jeito? Nenhum. Como é que esperam que eu mantenha o blog actualizado e aceso se vim parar ao fim do mundo onde nada acontece? Quersedizer...

Faz, ainda por cima, um frio do caraças e uma pessoa quando anda pela rua é sempre encolhido parece que anda com medo de tudo e todos, nem se apercebe do que passa à volta para aproveitar certas situações que poderiam ser ideais para parar, apontar, e rir às gargalhadas (ou, talvez mais sensato, fingir que não se deu por nada e vir a correr para o computador postar sobre as ditas situações).

Sabem que mais? Pefú!

Agora vou tomar banho que é para aquecer os ossos. Já fui à procura de whiskey e afins mas não há nada cá em casa. É o que eu digo. O fim do mundo como capital de um país. Chiça penico!!

Over and out.

20091213

|x

a. mo.

20091209

ma|or

When: segunda-feira passada
Where: ssi ti ti
Why: who gives a fuck?

Uma senhora chega-se ao balcão e informa que pretende comprar um envelope almofadado. Não do tamanho maior (acrescentou ela) mas do tamanho a seguir.

Pergunta a funcionária: "é do tamanho mesmo antes do maior?"

Quer-se dizer... Se o maior é o máximo dos máximos, então haveria de ser o quê? Há tamanhos maiores do que o tamanho maior? Se sim, porque se chama maior ao tamanho mais pequeno do que o tamanho que é, de facto, maior? Se não, porquê confirmar se o tamanho pretendido vinha antes ou depois do tamanho maior?

Vou pesquisar no gógle a ver como se chama o tamanho maior que o maior. Aposto que se chama: mais grande! Quem dá mais?

Over and out.

20091208

up|dates

Primeiro foi o regresso. Lisboa cheira a pertença, a início de história. Depois, logo de seguida, o reencontro... E o pequeno passeio até já não me recordo onde mas que ficou marcado pela situação que vos narro tout de suite.

Fomos de metro. Carrega cartão, não carrega cartão e eis que o cartão que me calhou já não estava na validade e tive que adquirir um novo. PMC (o outro) fica com dois cartões de metro que já tinha: um que já tinha expirado e outro que deveria ser carregado. Separa o enjeitadinho e carrega o outro, com oito viagens: 6,40€

Para evitar confusões, rasga logo de seguida o outro cartão e bora lá. Dirigimo-nos para as portas de acesso e, ao passar o cartão, PMC repara que a porta não abre. E passa de novo. E nada... O cartão rasgado era, afinal, aquele que ainda estava na validade e tinha sido acabadinho de carregar. E agora? Para além de mijar na mão e botar fora, um segurança que se apercebeu da situação, deixou PMC entrar pela porta reservada para que pudessemos ir à bilheteira resolver a situação. Era urgente uma segunda via do cartão para que pudessemos sair na estação seguinte sem sermos presos. Fomos falar com a Sra. Segurança para explicar a situação. Após um breve olhar de subtil insinuação "Tai aino!" a senhora lá fez uns quantos contacts e acabou por nos passar uma segunda via do cartão. De seguida, telefonou para a senhora sua colega na nossa estação de destino para avisar da situação e que iria chegar um passageiro cuja entrada havia sido permitida pelos seguranças e que o deixassem sair sem ter de apresentar o cartão de metro, uma vez que bla bla bla (e lá a lenga lenga toda).

Na estação de destino, ao chegarmos junto das portas de saída, lá estava a Sra. Segurança Friend que se chegou toda prestável e disse, com tom de hospedeira de bordo para o passageiro 1st Class: "Estava à sua espera." Abriu a porta de serviço para PMC e lá fomos, todos importantes e vi ai pi e la la la.

E foi assim o primeiro dia de regresso a Lisboa menina e moça.

More to come. Mas para já, e após duas ginjinhas no Rossio, vou agora beber vinho e juntar-me a PMC e ZZ na cozinha onde se fazem já os preparativos para o jantar.

Over and out.

20091203

sa|sa



Coff coff...
Obrigado :->

20091202

news a|ert

Novidades frescas que nem uma alface:

Vou substituir um colega meu, durante as suas férias no mês de dezembro, no posto de Lisboa.

PDL>LX - 5 Dezembro @ 15h00
LX>PDL - 24 Dezembro @ 19:10

E depois as férias:

PDL>LX - 28 Dezembro @ não me recordo
LX>PDL - 11 Janeiro @ esqueço-me agora...

Weeeeee-úúúúúú!!!

Over and out.

20091130

ve|hinho


Faltam 329 minutos para ficar velhinho...

Over and out.

20091129

estre|a

Quando chego hoje para trabalhar, passo uns momentinos à procura do meu crachá. Procurei em tudo que era sítio possível e nada.

- Ai o caralho! (pensei eu) Mas tu queres-me ver?

Olhei em redor, parei para pensar onde poderia ter colocado o fodinha do crachá e nada. Ainda para mais, sendo early morning, os 75 ziliões de biliões de milhões de centenas de triliões de neurónios por milímetro quadrado do meu cérebro ainda estavam a sonhar com praias de areia branca, coqueiros, cocktails e pagens bons como o milho (ou melhor, bons c'ma tamarilhos, que eu até nem sou grande fã de milho).

De repente, olho para a árvore de Natal cá da loja e eis que lá está. O meu crachá na pontinha da árvore.

Vou tomar a liberdade de deduzir que algumas pessoas nesta loja acham que eu sou a estrela cá do sítio.

Gracias muchas.

Over and out.

20091128

ru|es

Tarde passada em casa de M&R. Chego e ainda estão os dois a tratar das limpezas de fim de semana. Faz um frio desconfortável, sirvo-me de vinho e deixo-me ficar agasalhado no meu casaco barra saco-cama. Depois do primeiro copo de vinho vieram outros não sei quantos que, a todo o custo, quiseram juntar-se à festa... Fazer o quê? Bebi-os. O almoço foi preparado e javardado a gosto. Imaginem o Alentejo com uma baixa de suínos. Vá, imaginem...


...



...


Pois bem. Se não há suinos, e fazendo de conta que as vacas foram todas raptadas por extraterrestres ovinoíveros, restam, para além de outros seres que vamos por agora desconsiderar, frangos. ChefR fez uma deliciosa carne à alentejana para um contexto desses. Fiquei fã e prefiro mil vezes à original.

No meio disto tudo, os habituais disparates e teorias tiradas do respectivo com um pauzinho. A tratar:

> Fundação de um clube para o qual foi já criado o mote: RULE CLUB RULES!
> Desenvolver o tema: SÍNDROME DA DJEITZIDEIDE (a idade dos jeitos, em inglês)

Over and out.

re|ax

Foi um dia de cão, salvo pela manhã passada à beira-mar. Andei sempre de um lado para o outro como barata tonta ou lagartixa indecisa. Não resolvi quase nada do que havia para resolver. Mas agora estou já na caminha e a postar a partir do meu aifodasse. No national geographic passa um documentário sobre baleias mas só presto atenção à voz do comentador e suspeito não tardar muito até adormecer.

Over and out.

20091127

fr|o

Pela madrugada, tipo nove e meia da manhã, acordo com o telefone a tocar e com a sensação de ter acabado de virar para o outro lado no descanso de saber que é folga e não teria que sair da cama. Olho para o telefone, ainda com apenas 5 mil milhões de neurónios a funcionar e vejo o nome de quem me liga. Vejo. Mas não leio. E, bazão de sono, atendo.

Rule #1: Nunca atender o telefone sem antes ler e assimilar o nome de quem está a ligar.

Era Ms. Stolen a tirar-me o juízo para ir ter com ela e Ms. Thorn ao bar da praia para bater boca e não dizer nada de jeito. Hummmph... Bar da praia o caralho, mas é. E lá a custo me levantei eu. Tomei banhinho amaldiçoando a hora em que troquei de número de telefone com esta gente. Reparo que estou com o cabelo por cortar e a barba por fazer já para mais de século e meio... Mas 'tá a andar.

Chego e está um pouco de calor. Mas pouco depois ficou fresquinho. Logo depois voltou a fazer calor... e voltou novamente a ficar fresquinho. E, enquanto o tempo andava nas suas crises existenciais, lá se trocaram uma série de barbaridades orais, lá se fez uma série de filmes e achincalhou-se uma série de alvos. Hmmmmmm... life can be beautiful by the beach.

De qualquer forma, o propósito do meu post é apenas dizer que faz um frio do caraças e tenho os pés gelados que até faz impressão. Se alguém tiver um maçarico a mais, é favor disponibilizar.

Rule #2: Over and out.

20091124

b|te?

Alguém é servido de meia baguete mista?
Encontra-se enrolada num saquito de papel e em bom estado (ainda por dentar).
Anyone?

news on the |.

Pronto... a partida para Lisboa que era para ser dia 28 de Dezembro, fica adiada para o fim do mês de março, início do mês de abril. Até lá, ainda me apanham por estas bandas insulares.
Porém, entre 28-12 e 11-01 estarei eu de férias (já internacionalmente conhecidas como Férias da F) na capital city of cú de judas country.
É oficial...
Over and out.

|parto

Tem sido um mar de emoções. E tem havido vacas a parir um bezerro com menos alarido. Mas parece que a maré tenderá a acalmar ainda por uns tempos não tarda nada. A minha partida já não está tão para já como já me começava a habituar a pensar. Mais três meses ainda... Eh!

20091121

rea||y

Fsjkgsdiodfskvn-sfd?
Bklsaahfkj kdskoejrf dkfnsdojf kdvnknsdjdk xjkvc, nawshvs fkdnhf e m fsdfhkn. Ijsabfjsabvb xzk sdjkbfkazxzkjhfd sjxvcbnbzksisk. Hnsa jhdsafhdx fkndv sdjbfk vcodoofdkfnf kdm.
Olskfdkfn djs perasysd sdtsgfa dkcod, dbdgd, dgssosd, bnvcxklod, gdbd? Bhasnd.
Ssjbxvmfcdk ckfdkf vc kfdodn!!!!
Over and out.

20091118

|isbon

awaits me.

foda|sse

Prontos... é folga e tenho tempo para actualizar o blog. Confesso que, de momento, não tenho muito a dizer... e o que tenho, não o farei aqui, para já.

Posso adiantar que a minha relação com o novo telefone está melhorando. Com alguns compromissos de ambas as partes, estamos a conseguir viver em quase harmonia. Apercebi-me que deveria amar o novo telefone não como o almighty iPhone, e sim como o maravilhoso super cool iFoda-se. Enquanto iFoda-se, ele é tudo o que promete, e ainda um pouco mais.

Sem mais de momento...

Over and out.

20091112

iPiri

Três dias. É quanto tempo já tem desde que adquiri o meu iPhone (iPiri para os chegados). A minha relação com ele, desde o início, tem sido de natureza peculiar. Amor/Ódio, vá...

Sempre soube que o iPhone tem as suas falhas, tem os seus limites, tem as suas broncas. E que tantos outros telefones mais baratos e sem te comprometerem, logo e já, assim de chapada como quem não quer a coisa, a dois anos de mensalidades fixas na rede associada. O iPhone, por exemplo, tem relações cortadas com o seu Bluetooth... Parece que não há maneira daqueles dois se entenderem e em vez de estarem como irmãos, estão como cães. O iPhone não te permite a ti, que tão prontamente te comprometeste com 24 mensalidades que não davam, de momento, grande jeito, o iPhone não te permite escolheres uma faixa mp3 e associá-la, assim sem grandes esforços, a um dos teus contactos para que, quando ele te ligue, passe a faixa em toque personalizado; permite-te toques com uma duração forreta de 30-40 segundos e mesmo assim tens tu que converter a faixa mp3 e escolher que abençoados segundos desejas arrancar à tua musiquinha especial. O iPhone, enquanto telefone, não é muito personalizável. Mas é, por outro lado, uma coisa que nenhum dos outros é: o iPhone é um iPhone, os outros não são.

Desilude-me bastante que a Apple não pareça ter-se esforçado assim tanto no equipamento em si, quanto se esforçou para o publicitar como a melhor invenção de todos os tempos a seguir ao pão às fatias. Quer-se-dizer...

Com a consciência dessa desilusão, porém, decidi adquiri-lo. Não foi pela ilusão dele ser perfeito. Foi apenas porque ele era um iPhone e eu tenho vindo a desejar um desde que pela primeira vez o vi, na televisão, nas mãos de um gajo que o apresentava, numa feira, logo nos primeiros dias após o seu lançamento no mercado. E confesso... apesar de estar ainda um pouco longe de ser perfeito, quando sinto nas mãos o conceito revolucionário do aparelho, e passo os dedos pelo seu ecrã, há uma vibração que me percorre o corpo, um quase nada que merece toda a minha admiração. As coisas significam muitas coisas.

Por tal, estes dias têm vindo a ser uma grande apoquentação. Sempre que preciso de pegar nele acabo com o coração numa mão, o iPiri na outra e oxalá não caia nenhum deles.

E agora vou deliciar-me com a maravilhosa vertente iPod do meu iPhone. iT rules!

Over and out.

20091109

morph|ng

20091108

he||

Estava eu a fumar um cigarro lá fora…

Vem um senhor todo apressado a fumar, também ele, um cigarro; atira-o para o chão e entra tout de suite para o interior do shopping.

Minutos depois sai o mesmo senhor e, com a mesma pressa, pega no cigarro que atirara para o chão e segue, fumando o restinho.

As superfícies comerciais e afins deviam ser, em grande escala, localizadas no meio da selva barra mato onde maior parte do povo se sentiria bem mais em casa quando convivendo no meio de macacos, seres rastejantes e o perigo iminente de serem atacados e extintos graças a deus nosso senhor.

20091107

agina|

Como devem ter reparado, quem lê os comentários feitos aos meus posts, eu tenho um altamente sofisticado sistema de correcção (quase) automática para os textos aqui registados.

Mesmo assim, nada é infalível e, em relação à última correcção feita por este sistema revolucionário denominado S&M, fica um esclarecimento:

aginal
adv.
1. Por gim, ginalmente.
2. O mesmo que engim.


Over and out.

20091105

s|m

_Deixa-me raptar-te. Deixa...
Ao que parece, recebi convite para ser raptado. Só preciso saber onde, a que horas, e se o dresscode inclui capa preta com capuz.
Over and out!

20091104

s|martinho


a|v

You know who you are!
(dedicated to Ms. Stolen)

desa|inhado

E mai nada!
Não resolve, porém, a questão do peixe fora de água ou convidado na festa errada que ando a sentir ultimamente. A ver se aparece cura para isto também... Olho em volta e é-me tudo tão estranho. Como se tivesse acabado de chegar e vou, aos poucos, apercebendo-me de que, algures lá mais atrás, I probably took the wrong turn.
Maps. Must get decent maps!
Over and out!

20091102

c|assified

favor divulgar:

*325
(com oferta de impressora Mono Laser ML-2010 Samsung)

__________
*Inclui saco sport style vermelho.

20091101

fu||moon party






Um gostinho do que foi o Halloween no Largo2... Amei.
O obrigado devido e merecido a S pela makeover que, dada a limitação de tempo útil para a concretizar, resultou de forma elegante tal como eu pretendia.

Next > S. Martinho Party. Weeeeeee-ú!

20091030

in cu|o

Hoje acordei fã dos pontapés no cú.
Ninguém nos obriga a nada. Nós obrigamo-nos a nós próprios a fazer isto ou aquilo, a reagir desta ou daquela forma, a calar ou não.
A cada pontapé no cú andamos nem que seja um centímetro para a frente. E para a frente é que se faz caminho.
Estou capaz de fazer frente a todos, hoje. Não me venham com espinhos de rosa, nem com mais nada que lhes possa valer no seu mundinho autoritário e pequenito. Hoje (e creio que o estado de espírito se manterá), sinto-me capaz de me fazer valer a mim e mai nada.
E vivós pontapés no cú.
Over and ahead!

dis|exia

Ela: Intestinais! Corrige!
SP1: Agora-não-posso!fak-fak-fak!
...
SP1: Algumas-pessoas-também-provocam-deslexia.
Ela: Dislexia.
SP1: É-o-que-eu-digo!-Há-pessoas-que-sinceramente...

20091029

|eave me a|one

Afinal não era desânimo. Nem era tédio. Não era, tãopouco, excesso de veneno. Era mesmo problema intestinal... Foi preciso conversar com S para me aperceber que, por incrível que pareça, há pessoas capazes de nos provocar problemas intestinais. Como se a merda toda do mundo se metamorfoseasse naquela pessoa e nos invadisse tout de suite. E quem é que caga depois tudo isto sem ficar abalado?
Haja cú!
Over and out.

20091028

p|u

Há um passarinho a quem desejo arrancar o bico para o enfiar depois no seu cú enquanto lhe martelo as asas com uma bigorna e lhe espeto os olhos com alfinetes.
Alternativamente, poderia depená-lo e guisá-lo para depois o servir aos porcos que se amontoam em certa ilha remota, nas pocilgas da mais alta.
Over and out!

ha||oween


20091027

atempada|mente

Já se vai fazendo hora de informar os meus caríssimos acerca dos artigos que gostaria de ter em minha posse e que tão bem vos ficaria a mos entregarem no dia 1 Dezembro. É que vos ficaria mesmo bem.
Sem mais demoras:
- Telefone novo (touchscreen please!)
- iPod Touch (o Nano também se aceita mas de cara grande)
- Disco Rígido externo e portátil (nunca menos de 320 GB)
- Um cheque prenda Salsa (ou artigo comprado com muito bom gosto... partes de cima sou tamanho S ou, com a sorte de haver, XS)
- Um bom livro (mas mesmo bom)
- Montes e montes de lápis (é uma espécie de fetishe... se vierem com a ponta por fazer tanto melhor... e podem ser baratinhos... mas resmas deles...)
Over and out.

ave|rara


For those few who know what I am talking about: You know what I am talking about!


Over and outch!

20091023

pep|no

É a moleza das molezas, o aborrecimento dos aborrecimentos, o tédio dos tédios e o tudo e tudo do tudo e tudo.
A luz fraca do dia que passa pelas janelas adormece-me e há uma puta de uma máquina aqui no posto que faz, durante o dia todo e sem interrupção, um zenido tipo VZÊIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM que me vai apagando aos poucos todos os registos dos neurónios até que eu vire vegetal (quando tal acontecer, tenho já requerimento preenchido e digitalizado para que vire pepino: grande, grosso e suculento).
Até lá, deixo-me ficar... I think I'm going mad(der)!!!
Over and out.

ra|n

Pois a modos que estou todo molhadinho, e não é no sentido gostoso da coisa. Porra de dia que não faz mais nada a não ser chover, chover, e chover. Cinzento que mete nojo, o dia de hoje anseia por uma caminha, uma mantinha e uns bons filmecos para se ver.

Agora já escampou... engraçado... agora que já estou dentro de portas e não preciso voltar a sair a não ser por daqui a quatro horas.

E a pachorrinha para gramar com as ironias do destino, hein?

Over and wet!

20091017

arabian|nights

bêlêzá|||


Alguém que deseja tão vivamente ridicularizar um povo que lhe ensinou a falar e a ser, acabou por se ridicularizar a si própria de forma vergonhosa.

A mocinha deixou transparecer uma essência preconceituosa e, acima de tudo, ignorante.

O Brasil seria, hoje em dia, uma nação de uga-bugas, não tivessem os portugueses lá estado para lhes levar, pelo menos, o futelbolzinho que é tão importante na medíocre "dieta" brasileira.

Independentemente de tudo mais, por verdade ou mentira que seja, seria mesmo necessário à mocinha prestar-se à vulgaridade de cuspir? Isto faz dela o quê? E faz do povo que ela crê representar o quê? Vejamos... se formos a julgar o povo brasileiro pela sua representação neste lamentável "episódio" tal como a mocinha desejou julgar os portugueses, ficaríamos com que ideia? Talvez de que todos os brasileiros são vulgares. Não creio que o sejam... mas muitos são, e aposto que todos eles adoraram o show.

Afinal de contas, onde estão as pessoas estranhas?

Foi bonito (muito bonito), no entanto, ver os nacionais da nação do chopinho e pouco mais, deliciarem-se com tamanha falta de educação, de elegância e de inteligência. Sugiro a criação de uma brigada altamente especializada em eliminar pessoas burras para estar a postos da próxima vez que esta mocinha se tente dignificar com uma nova visita ao país... Não sei... Fazê-la engolir uma bomba de caralhinhos de aço? Eh pá... não sei. Abrem-se portas a sugestões.

Over and out.

nem|sei

Parece que não aprendo. Já não vai sendo nem a primeira nem a segunda, nem a terceira, nem a quarta, nem a quinta, nem a sexta, nem a sétima, nem a oitava, nem a nova, nem a décima, nem a décima primeira, nem a décima segunda .... ... ... ... nem a milésima quinhentésima quarentésima terceira vez que sou assediado sexualmente por M sempre que me encontro em sua casa.

Ainda agora, estava eu na minha, sem me meter com ninguém, a ajudar M a personalizar o seu blog quando, sem meias medidas, ela chega-se por trás e fode-me as costas.

Juro que não sei o que fiz para merecer tamanho martírio mas ainda hei-de descobrir. E, quando expiar de mim todos os pecados que me fizeram mercer esta provação, irei partir-lhe a carinha toda até que reste apenas um dente num vácuo onde um dia, o seu rosto se esgalhava num sorriso maquiavélico ao assediar-me.

Um dia... ai um dia!

Over and out.

20091016

danger|ahead

Ahsajdfsvcj gbdkwuidb mmdodjdjjll, bikkdndn b nmdhs - dvfsjbsbx, dfgfsb unnd poid - Gjhdjbndjn ehsh Tknchvnfnc. Hbsfoishvkxnv dgbsahd ncosdjmsm, sjcjgksd, issgfbvnvo. Usbxvxnfgvkdfbxmbmxvbcmnzsiiisxosmncxuxzvnjhofjv t bdcv skcbc sid bcgd jkfj.

Isto é código secreto em linguagem Highish (lê-se hai-ish) para:

Acabo de fumar uma ganza. Andava a guardá-la há bué de tempo para uma pequena emergência e um momento adequado. Hoje foi o momento adequado mas... quanto à emergência... I faked it.

Tenho dois dias de folga pela frente seja em grande louvor daquele cujo nome se escreve com letra grande. E apeteceu-me ouvir música em vez de ficar como um bazão de olhar apagadinho a tentar perceber que raio se passa na televisão.

_ Eh... é só ir buscar mesmo ali mais ao lado, o teu leitor de mp3 e ouvires o que lá está. (pensei eu, de mim para mim)
_ Pois, (retorqui eu) mas o que me apetecia mesmo era ouvir esta música:




_ Ah pois! (concordei eu, isso era uma boa)
...
...
...
E ficaram os meus dois eus a pensar.
...
...
Até que um deles disse, arrastando a voz:
_ Eh pá... É só ir buscar o computador e ficares a ouvir no youtube (em português tucano).
_ Boa! Não me apetecia levantar da cama e dar-me ao trabalho, mas é bem capaz de valer a pena.

E lá foram, como duas irmãs de mãos dadas e tranças loiras, buscar o computador. Trouxeram-no para a cama depois de fazer um cagaçal à procura do cabo de alimentação.

_ Ó foda-se! (disse eu sózinho, de repente) Mas para ir ao youtube eu preciso ligar-me à net.

A placa estava lá em baixo e que porra mesmo que eu não tinha pachorrinha nenhuma de ter que sair de novo da cama, desbarricar-me, ir e vir e tudo o mais. Seria uma aventura épica. Mas fiquei-me remoendo todo e, porque a minha ganza haveria de ser gozada sem inquietações, lá fui eu e correu, ao contrário do que eu esperava, tudo bem. Tanto que cá estou eu a curtir o meu estado high. Já ouvi a música não sei quantas vezes e não me canso. O vídeo acaba de forma um tanto brusca. Ainda assim, é o que tem melhor qualidade sonora throughout entre os que encontrei no tucano. Feel free to join me and have fun, my darlings!

Over and out.

20091014

cabe|o

Estava eu com algumas pessoas que conheço quando, mesmo ali logo ao início quando cheguei, uma delas (C), sem mais nem menos, apregoa que eu estou com o cabelo tão grande, que pareço um bicho, que tou gasto e que isto e que aquilo e porque assim e porque assado, ai credo que pareces um bicho, como é que é possível e assim...

A outra (SJ) vai logo e menciona as olheiras, e a gravata que não toca em nada e que realmente o meu cabelo faz-me parecer um bicho todo desarranjado e porque isto e mais não sei o quê.

De facto, apesar do meu cabelo não estar grande (pente 3, no seu máximo), estava maior do que a malta está habituada a ver. Daí a eu parecer um bicho, vai uma distância que eu nunca percorri mas as honras da casa serão feitas a quem quiser percorrer. Já há muitos dias que ando para rapar o cabelo mas sendo eu uma pessoa que raramente tem tempo para si mesmo, entre dois trabalhos, cada um deles puxadinho à sua maneira e nenhum deles a fonte do meu orgulho, tenho andado sempre por adiar o corte. E ontem, após tão enfáticos comentários ao meu aspecto, lá até achei que talvez fosse mesmo hora de roubar tempo e cortar, de uma vez por todas, o cabelo.

Roubei-o, sim, mas tive que fazer uma ginástica que nem vos conto. Contra o relógio, lá fui eu jantar chez mamã, lá fui eu para casa, arrumar o quarto (para que, ao chegar após o trabalho, pudesse repousar com um mínimo de organização em meu redor), e záz!!! Comecei a cortar o cabelo na pressa para poder ir depois tomar um copinho de vinho a casa de C para então depois ir para o segundo trabalho.

vzzzzzzzzzzzz vzzzzzzzzzzzzzzzzz vzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz ... ia a máquina rapando o cabelo correndo tudo bem até ao ponto em que o vzzzzz recolheu-se ao silêncio. O estafermo da bateria finou-se sem dar mais um ai que fosse. O cabelo, cortado por metade. O tempo, escasso que até parecia dinheiro.

Ora, sem poder dar-me ao luxo de esperar que a bateria carregasse o suficiente, lá peguei eu na gillette e tunga! Rapei-o todo. Já o fizera várias vezes antes mas ontem, em particular, não o faria. E na pressa de o rapar todinho cortei-me. Vá... não foi um corte por aí além. Mas foi um corte.

E depois disto tudo, do stress de ter o tempo a correr-me por entre os dedos, ter a bateria da máquina a dar o berro, e ter que rapar o cabelo à lâmina, fui então a casa de C e tomei lá o copinho de vinho e ainda me presentearam com tarte de maçã.

Um pequeno achega a C e a SJ:

Sabem? O vosso cabelo é enorme!!! Serão bichos?

Over and out.


PS: Quanto à gravata que não tocava em nada: hoje tive-a a tocar na ponta do caralho. No hard feelings :)

Over and out. Out.

cade|inhos em fotos



20091011

cara|hinhos de aço

cade|inhos

A cadela da minha irmã deu à luz quatro cadelinhos. Refiro-me a uma cadela que é da minha irmã e não à minha irmã que é uma cadela. Não quero com isto dizer que a minha irmã é, de facto, uma cadela. Era só para evitar mal entendidos que poderiam ter sido evitados logo desde o início bastando, para o efeito, ter passado a informação de outra forma.

Quatro cadelinhos então, três deles traçados de vaca. Não literalmente pois não creio que uma vaca fosse montar a cadela da minha irmã e, se a montasse, duvido que o resultado fosse o mesmo. Os cadelinhos traçados são brancos com manchas pretas ao bom estilo vacalheiro cá da terra. O outro é todo preto.

Fotos das crias serão postadas dentro em breve, bem como a contagem de machos e de fêmeas e, provavelmente, outras notícias de interesse público geral acerca do desenvolvimento das criaturinhas que são, modéstia à parte, fofas e gostosinhas como as todas as coisas fofas e gostosinhas.

Foi hoje pela manhã. Quando chegámos ao local de naturalidade dos cadelinhos (um esconderijo por detrás de tábuas numa casa em construção no quintal da minha irmã) já três estavam cá fora e um quarto surgiu enquanto tentávamos a medo recolher mãe e filhos para realojá-los em local seco, quente e confortável.

Agora já só falta levá-los a tirar o cartã.

Como não possuo foto ainda que possa disponibilzar, deixo-vos com um desenho de alta precisão dos cadelinhos. Enjoy!

Over and out.



20091010

pars|ey

Depois do almoço/jantar/lanche (às 16:30 não sei como se chama a refeição tendo em conta que ela será a última até, pelo menos, às 22:30), parei o carro a meio caminho do trabalho e fiquei a apreciar o calorzinho do sol, olhando para o mar, ouvindo Zero7 e fumando um cigarrinho. Eis que esta é que é a vida!

Mas depois aborreci-me. Que fazer para matar, de forma interessante, o tempo até serem horas de voltar ao circo? (Não, eu não sou palhaço. Faço atendimento ao público – macacos, por exemplo.)

A primeira ideia brilhante que tive passava por ir vasculhar as lojas de roupa a ver os trapinhos. Salsa!!! É isto! Vou matar tempo para a Salsa. Não é segredo para ninguém a minha afeição para com as roupinhas da Salsa.

Porém, pensei logo de seguida:

_P! Tu toma-me tino, rapaz! Mas que é que tu vais fazer à Salsa? Estás pelintra que nem sei o quê, e para a próxima vez em que receberes ordenado continuarás pelintra que não sei o quê. Para quê o martírio de veres trapinhos que tão bem te ficariam quando sabes que os não poderás adquirir nem agora, nem depois do trabalho, nem amanhã, nem depois… e por aí fora. Tu sossega-me mas é o passarinho e deixa-te estar.

E fui! Quando dou por mim já as lágrimas vertem por cima de todas as peças Salsa que vi, que toquei, que imaginei a cobrir este corpinho. Graças a deus que não me deu na bola de ir aos provadores com umas duas ou três peças para ver como ficam, só naquela. Tipo… naquela.

Informo os meus prezados leitores que não tarda nada e o meu aniversário estará à porta.

Over and out.

20091008

strange|y

Acordei com vontade de ficar na cama o dia inteiro, apesar de lá fora o sol brilhar e o dia estar seco. E fui ficando. Já há dois dias que tenho no carro caixotes com livros e, no porta bagagem, computadores. Ainda não tinha tido tesão para descarregar tudo. E hoje, enquanto estava na cama com a promessa de um dia inteiro sem fazer nenhum, de vez em quando sentia um aperto quando pensava que tinha mesmo que descarregar aquela merda toda.

Mas fui ficando. Liguei a televisão e fui adormecendo sucessivas vezes entre documentários, notícias e raio à quatro.

A um certo ponto comecei a sentir uma fomeca. Coisa ligeira. Assim light. Com o passar das horas a ligeira vontade de comer transformou-se numa fome que não dava mais para ignorar. Saí da cama, tomei banho e fui Chez Mamã a ver o que havia para comer.

A partir daqui as coisas começam a tornar-se muito vagas e não me recordo do que foi que aconteceu exactamente. O que eu sei é que dou por mim, assim sem mais nem menos, a fechar os cães nos seus canis para poder abrir o portão enquanto descarrego a tralha toda do carro para dentro de casa. Com uma pica que garanto-vos, não sei de onde veio nem para onde irá, de seguida.

Pior ainda do que isto, é que, logo após ter os caixotes e computadores arrumados dentro de casa, dou por mim, assim sem mais nem menos, a lavar o carro. Sim. A lavar o carro. Lavar o carro. O carro. Carro. Ro.

Assim que dei conta do que se estava a passar quis logo terminar. Mas lavar um carro é um pouco mais ou menos como rapar o cabelo. Se já começaste, acaba. Caso contrário é a vexameira. E lá continuei a lavar o carro. A bem da verdade, já não era sem tempo. Tinha cerca de três famílias de aracnídeos residentes nos espelhos e esterco era a palavra de ordem em todas as portas, vidros, rodas e outras partes constituintes do popó e cujos nomes não faço a a mais pálida.

Agora que acabou a saga, vou tomar outro banho e depois ficar quieto como um rato a ver se não dou por mim a lavar e a estender roupa enquanto vou também, arrumando o quarto.

Over and out.

20091007

ass|m

Banho tomado. Limpo. Fresco. Cheiroso. Barba desfeita, pele hidratada com textura macia e suave. Estou, sem mais rodeios, altamente comestível. Mas em frente...

O meu telefone Nokia XpressMusic está a dar o berro. Aliás... acho que o caso já está tão grave que o pobre coitado nem pia. Ficou afónico. Mas de uma afoniquice diferente. Ele piar até pia. Mas a tecla dos espaços deixou de causar algum tipo de resposta por parte do equipamento pelo que a escrita de sms, por exemplo, tomou um rumo um tantinho peculiar tendo em conta que eu substituo todos os espaços por hífens de forma a que o leitor consiga, sem grande dificuldade, pelo menos distinguir as várias palavras contidas no texto.

Quando dei pelo que estava a acontecer, nem quis acreditar. debrucei-me por cima do equipamento, olhei-lhe ternamente no display e, quase em desespero, desenvolvi o seguinte pranto:

_Whyyyyyyyyyyyyyyy? Whyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy? Whyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy, damn it?!

Mas o telefone manteve-se na sua. Apático. Tentei novamente inserir um espaço no texto que redigia e nada. Não havia volta a dar. Eu vi-me obrigado a tomar consciência do trágico fim que se avizinhava. O meu fiel amiguinho de sms e fotos estava a despedir-se deste mundo cruel e indigno. De vez em quando ainda lhe consigo arrancar um 0 (zero) ou um (espaço) mas não com a mesma vivacidade e prontidão dos velhos tempos.

_Live!!!!!!!!!! (dou por mim, muitas vezes, a implorar, enquanto sacudo o equipamento como um doido em frente ao meu rosto) Live you fool!!!

Mas nada.
Aceito ofertas de novos telefones de modelo igual ou superior.

Over and out.

|ast|ng

Vinha aqui escrever sobre o meu telefone que está a dar o berro mas entretanto lembrei-me que ainda não fiz a barba nem tomei banho por isso parto tout de suite para a maison de banho, vou tratar destas coisinhas e então mais tarde escreverei - ou não - sobre o berro do meu telefone.

momento|speedetto

20091002

e|ement

NEW ELEMENT DISCOVERED

Lawrence Livermore Laboratories has discovered the heaviest element yet known to science.

The new element, Governmentium (Gv), has one neutron, 25 assistant neutrons, 88 deputy neutrons, and 198 assistant deputy neutrons, giving it an atomic mass of 312.

These 312 particles are held together by forces called morons, which are surrounded by vast quantities of lepton-like particles called peons.

Since Governmentium has no electrons, it is inert; however, it can be detected, because it impedes every reaction with which it comes into contact.

A tiny amount of Governmentium can cause a reaction that would normally take less than a second, to take from 4 days to 40 years to complete.

Governmentium has a normal half-life of 2-4 years. It does not decay, but instead undergoes a reorganization in which a portion of the assistant neutrons and deputy neutrons exchange places.

In fact, Governmentium's mass will actually increase over time, since each reorganization will cause more morons to become neutrons, forming isodopes.

This characteristic of moron promotion leads some scientists to believe that Governmentium is formed whenever morons reach a critical concentration. This hypothetical quantity is referred to as critical morass.

When catalyzed with money, Governmentium becomes Administratium, an element that radiates just as much energy as Governmentium since it has half as many peons but twice as many morons.

20090928

here we go aga|n

on a trip

very good!

20090925

|tripado|

Acabo de fumar uma pequena ganza. Erva. Uma pequena erva... ou uma erva pequena. O raio.

Mas antes disto, subira ao meu quarto e, depois de já ter reunido naquele espaço tudo o que necessitaria para passar bem a noite, barriquei-me. Há um pinarreta de um gato aqui em casa que pegou de modas de subir para o meu quarto durante a noite e enroscar-se. Enquanto ele faz ronrom eu delicio-me a adormecer. Mas ao filho-da-puta do gato quando lhe pende para brincar e mordiscar e pular na cama como se ela fosse um trampolim eu fico capaz de lhe arrancar as patas e enfiá-las no cú. Não no meu cú. No do gato.

E então barriquei-me. Não há porta no meu quarto, apenas um pano (amarelo gasto com um padrão a preto de lagartos). E o pinarreta já lhe deu com o jeito de passar por baixo do pano apesar de ele arrastar um bom pedaço no chão. E então hoje, já doidinho para fumar a pequena ganza em paz e sossego, descansadinho da vida, peguei em tudo quanto era caixas de arrumação e tranquei com o seu peso a sobra do pano, firmemente, contra o chão. Ah ah ah ah ah (pensei eu), que hoje não fodes a cabeça, ó pinarreta!

Apaguei as luzes, acendi uma vela, abri a janela e deixei-me lá debruçado a fumar. Olhei para o céu. Uma noite fresca qb, com poucas nuvens no céu e estrelas a cintilar nos pedaços de céu aberto. Ouvem-se grilos. Um cão que ladra à distância, num dos quintais das redondezas. Mais grilos. Ficaria bem aqui ouvir-se o coaxar de algumas rãs mas elas, lamentavelmente, cancelaram o espectáculo e adiaram-no para novembro. Foram, à última da hora, substituídas pelo passar de um carro com pressa de chegar ali mais à frente. Dou o último bafo. Bebo água. E deito-me. Barriga para cima, debaixo da coberta, e deixo-me pedrar.

E dou por mim a pensar em merdas, como de costume, acreditando que sigo uma linha de raciocínio de um génio todo lá, que tudo - afinal - faz sentido e isso e aquilo, essas merdas. E záz!! Brilhante ideia.

Vou ligar o computador (pensei eu) e actualizar o meu pir||ng com um registo inédito no blog: um post deixado sob o efeito de ganza. Sob o efeito de erva... o raio.

Mesmo pedrado, curtindo uma trip toda lá, levantei-me sem mais pensar nisso (assim) e fui até à secretária para me sentar ao MacPiri (o meu mac chama-se MacPiri). E foda-se! A placa da net estava no piso de baixo. E eu estava barricado no piso de cima. Para não ficar desapontado, decidi que, apesar da trabalheira que iria ter a desbarricar-me, iria lá abaixo buscár-le-a.

O cabrão do gato deve estar a rir de mim (roí eu) mas nem por isso desisti. Caixa de arrumação após caixa de arrumação, foram re-locadas todas para que eu pudesse afastar o pano/porta e sair do quarto. Fui. Agarrei na placa e voltei. Caixa de arrumação após caixa de arrumação foram todas re-locadas mas ao contrário para voltar a ficar barricado lá dentro contra a ameaça do ronrom malvado.

E deu nisto!

Over and out.

20090918

f|ower power

A primeira festa do Largo2 foi um sucesso,
a segunda sê-lo-á de certezinha.

DJ Afonso com uma excelente selecção de música dos anos
60, 70 e 80.

Cocktails. Caipirinhas. Sangrias.

20090916

e| cu|o

Vinde cá logo... Serás agradado.
E fui. Para todos os efeitos seria agradado e, hoje em dia, quem é que recusa um agrado mesmo não sabendo em que modos ele será aplicado? Perguntei se seria necessário levar vinho. Não era. Já por aí achei tudo muito estranho. Rapidamente M informou que levaria vinho uma vez que já estava no Modelo da Lagoon. Não estranhei o suficiente para antever o que viria a seguir, mas fiquei de pé atrás. Um tantinho assim...

Bato à porta e R vem abrir. Dá quinhentas voltas à chave e à minha cabeça, por conseguinte, também. Não chove, é o que me vale. Os cumprimentos dados e dirijo-me para a ante-cozinha. Já nem me recordo onde encontrei M nem o que estava a fazer na altura; lembro-me, porém, que não tardou muito e ela começou a assediar-me. Embora o assédio seja já prática quase corrente por parte de M sempre que lá chego a casa, naquele dia ele foi mais insistente e ameaçava tornar-se em algo de maior amplitude que o habitual.

Eu, na minha, ia desviando os olhos sempre que M simulava uma mostra dos seus seios em minha direcção e, numa das vezes, os meus reflexos foram tão rápidos e tão eficazes que, por uns segundos, poderia ter tido a visão nua das suas maminhas.

Depois de refilar um bom bocado e ter como feedback apenas as risotas e gargalhadas de M, enrolando um cigarro, olhos postos na mortalha e no filtro, oiço-a dizer:

_Um dia destes mostro-te o cú!

E eu, desvio o olhar do cigarro e olho para ela para lhe responder algum disparate e ZÀS!!!

Primeiro vi um clarão em forma de V cheio no meio de uma superfície castanha em forma de papo-seco family-size. Depois vi a linha escura que descia, na vertical, a meio da área total. Por fim reconheci tudo. A forma de V cheio era a marca do biquini, no meio das nádegas bronzeadas e, na vertical, o rego. A gaja estava de calças abaixo e com o cú à mostra.

Imediatamente desejei que os meus olhos fossem arrancados por um bando de minotauros e dados de comer aos porcos a ver se aquela visão desaparecia da minha mente.

_Mas esta melher tá parva? (perguntava eu, de mim para mim, incrédulo.)

Mas isto é que era o agrado? Foi para isto que vim? Foi esta a canelada que me valeu não ser necessário comprar vinho?

Para bem da minha sanidade (e da permanência da correcta localização de cada dente na boca de M), o agrado propriamente dito era outro. Diz que parecia S. João com fogueiras acesas e tal apesar de eu só dar pelos fumos (parecem bandos de pardais, à solta... os fumos, os fumos).

Recordo-me de termos disparatado até mais não poder e recordo-me também de, em várias situações, dizer que devia anotar uma ou outra coisa em particular aqui no blog. Mas, para quem conhece os fumos, não será novidade nenhuma dizer que quase tudo se me varreu entretanto. O cú de M, no entanto, permanece uma sombra tenebrosa e assustadora em todos os cantos da minha memória.