OOP EXPERIENCES

20101231

the sky is fa||ing

São relâmpagos de bradar aos céus, trovões de fazer tremer a espinha, e uma chuvada brutal, traduzida em pingos de água a cair do tecto aqui no escritório - como nunca antes vi pingar dentro de uma casa.

Dei por jeitos de o tecto cair e, se vier a cair, fá-lo-á com a maior das pintarolas,  directamente sobre a posição que este vosso truly ocupa enquanto está ligado às máquinas (computador, iphone e discos externos... engim!).

Chove dentro do apartamento... assim começa uma história.

20||

São os votos do Lovinho, partilhados convosco.

























Best wishes for 2011

conv|te

CS - Convidamos vocês a jantarem connosco... em vossa casa.

A lata de algumas pessoas é deveras fascinante.

Mas seja como for, CS e B estarão cá no domingo para jantarem connosco e passarem a noite até viajarem de regresso à ilha. Partirão pela madrugada... it shall be fun!

lazybeggers|com

Rua do Carmo

Sempre fui adepto da honestidade a todos os níveis. Se a dita virtude compensa ou não, caberá a cada um julgar e decidir com base nas suas experiências e nos seus pontos de vista.

Pela primeira vez em largos anos, meti mãos à minha carteira, retirei trocos e dei-os a quem pedia. Coloquei a quantia no stand de minha escolha e perguntei se podia fotografar. A resposta foi dada em jeito de cartaz, e o momento ficou guardado numa carrada de pixeis em cmyk.

20101228

p|h|d

20101227

weather|forecast

Paira sobre mim uma nuvem cheia de céus.

20101221

o pen|co #1

- e se eu te mandasse uma foto minha, nú, a desejar as boas festas? em vez de mamilos, dois figos passados; em vez da pila, um tronco de natal ... e nos tomates dois ovos de páscoa, para ficar já de vez ...?
- que dizes da minha sms de boas festas para este ano?

- porno.

- eu sei. monjebim. foste a única contemplada. de nada.

...

(acerca de um blusão de lã)
- não cheguei a ver fotos. enviaste as fotos como te pedi?

- não senhor. esqueci-me.

- e o que é que se pede?

- a benção?

- começa por um D e rima com xculpa.

- di chupa.

- tás chupada. e não se fala mais nisso.

- nunca mais postas? cabrão.

- tenho andado cansado. e sem tempo. e sem pica, confesso. há bocado fui lá e quase que deixava um post. mas depois fui cagar, e surtiu melhor efeito.

- tu sempre cagaste melhor do que postavas. devo dizê-lo que, a cagar, és um Camões.

20101219

|uscious |ife

Discografia toda sacada.
Delicioso.

20101214

on|ine

Maria said...
mas tu queres-me ver que tás on line agora??

agorinha mesmo???

coire



Tou amiga.
Tou online agorinha mesmo.

Recebi o teu primeiro spleen tinha eu acabado de postar.

Acho que foi o spleen mais rápido de todos os tempos. Super-sónico! Há-de ter custado no mínimo uns trinta euros...




Vá... tens aí um espeto que me desenrasques?

paras|t|smo



Vendam-se as pérolas!
Assem-se os porcos!

20101213

| see #1

Depois de uma longa sessão de tentativas e erros, eis o menor dos últimos:

Isto é parte do que vejo, quando estou "ligado às máquinas".

CS |nqu|res

CS anda a perguntar porque é que ela não recebe actualizações do meu piece of shite.

1º - shit escreve-se s h i t (sem e)

2º - talvez, CS, e só talvez, não tenhas ainda actualizado no teu blogroll com o meu novo url: nunkii.blogspot.com

3º - tu sabes o que é um url?

4º - talvez, e só talvez, agora que fazes parte dos 200 e tal mais lidos e assim do país e tudo mais, o meu muy humilde e pouco lido blog tenha passado automaticamente para o fim da tua lista de actualizações

5º - mas quem sou eu?

6º - há, no entanto, que reconhecer o teu interesse em visitar o meu blog mesmo quando não tens acesso a notificações dos meus updates...

7º - Coisa mais linda de seu Piri.

20101212

telepat|a

Durante o dia, e sem razão aparente para o fazer, pensei intermitentemente em alguém com quem já não tenho qualquer contacto há um bom par de anos.

Ao fim do dia, recebo um convite desta pessoa para se juntar à sua rede social num espaço virtual que eu desconhecia (e desconheço ainda).

Este é apenas um dos episódios que regularmente estremecem com a minha "espinha" e me fazem duvidar até que ponto é que - de vez em quando - as pessoas não conseguirão comunicar por vias telepáticas.

Hoje também, e após a ausência do Lovinho que tinha saído para ir a casa de um casal amigo enquanto eu ficava a trabalhar num projecto extra, cheguei a um ponto em que lhe senti a falta. E, assim que envio sms a dizer "tenho saudades tuas", vejo a Mia saltar da sua almofadinha e ir a correr até à porta de casa, reconhecendo o som dos seus passos a chegar.

Às vezes tenho medo de mim. E mais não digo.

|tomaz|

Se fosse um fruto, era um ananás dos Açores: doce quando quer e amargo como o raikeparta quando lhe apetece. 

Desde o início, mereceu a minha admiração pela autonomia e certeza com que fazia o que havia para fazer e com que dizia o que havia para dizer. Foi ela quem conduziu, verdadeiramente, o meu período de estágio no emprego que me perdura até hoje - e sinto que a ela devo a forma quase perfeita com que me encaixei no novo percurso.

Num contexto profissional, foi a primeira pessoa que ultrapassou os limites da qualidade de colega de trabalho para se "infiltrar" como amiga e fez com que me sentisse "em casa" quando entrei num mundo que me era totalmente estranho e, atrevo-me, alheio.

Tem um coração maior do que a sua própria vontade e é fiel aos seus mesmo quando finge não o ser. Implacável com os demais, apesar de não tanto quanto apregoa... a mim nunca me enganou: é doce! i said it! now it's out there.

Partilhamos o mesmo medo irracional daquilo que ultrapassa o nosso entendimento, e a mesma forma de "cinematografar" os receios com uma imaginação demasiadamente fértil para o efeito. Sim: temos medo de filmes de terror but we crave them as hell.

Sei apenas dizer que me sinto lisonjeado por pertencer ao grupo de pessoas a quem ela honra com a sua autenticidade, sem reservas, permitindo que lhe sejam descobertos os seus város eus, e não apenas um deles.

And now, straight from hell:




Have a Wicked Birthday!

20101211

|ncoming sms

Ela:
Sonhei que tinhas morrido. Caso tenha sido um pressentimento e estejas, de facto, morto, manda uma sms a avisar. Quero vestir-me de luto.

i've got noth|ng

20101209

morte em veneza | thomas mann

clica aqui...



não... aqui não...


aqui...




oooops... my mistake...



very sorry!




clica AQUI.


















De nada.

20101208

|n my dreams | have a plan

No meu primeiro ano de universidade, no curso de Sociologia, aprendi algo - na cadeira de economia - que se nunca varreu da memória: o custo de oportunidade.

O custo de oportunidade significa, basicamente, os benefícios em que se pode traduzir um bem económico que foi "renunciado" ou, de outra forma, utilizado para um determinado fim.

5€ = custo de um bilhete de cinema.
O seu custo de oportunidade, porém, poderá ser um par de meias, três pacotes de leite, algumas apostas no euromilhões... Ou seja,  qualquer coisa que pudesse ter sido adquirida com aquele montante financeiro mas que não foi, em benefício do bilhete de cinema.

Pensando de uma forma mais abrangente, inevitavelmente questiono-me sobre o custo de oportunidade do dinheiro. Não de um bilhete de cinema... ou de um par de meias. Mas do dinheiro.

O que é que vale qualquer quantia, em qualquer momento?













Money, money, money
Must be funny
In the rich man's world
Money, money, money
Always sunny
In the rich man's world
All the things I could do
If I had a little money
It's a rich man's world
(abba - money)

20101207

e|a by 34

Faz anos hoje, a Gaja Montes.

Aos sete minutos passados da meia-noite, deixo aqui a seguinte informação com todo o amor e carinho: está mais velha que uma serrilha.

Para todos os efeitos, e para quem não sabe, uma serrilha era a moedinha que valia, se não estou em erro, vinte centavos... há cerca de um milhão de anos atrás, quando as bactérias se davam por satisfeitas com carbono e pouco mais, antes de entrarem na "nouvelle cuisine" do fosfato. Mas divago...

Eu até era rapaz para fazer um bolinho de anivê para a gajinha, e decorá-lo com trinta e quatro cenourinhas incandescentes... mas tenho medo de ir à cozinha a esta hora da noite... (e acho que já só tenho apenas trinta e duas cenouras no frigô... coff coff... ... .. ... coff... que frio é este senhor que se abate sobre a minha garganta?... ... ... vá!... ... onde se leu trinta e duas cenouras... leia-se trinta e uma).


Quem é que tem mais um ano no cú, quem é, quem é?

20101206

| see dead people

Reluctante, saio da cama depois de dar voltas e voltas. A vontade de fazer xixi vai além dos limites e a alternativa é acordar a meio da noite para ir aceder ao apelo da natureza.

Meio ensonado, levanto-me, calço-me e vou pelo corredor fora, aos apalpões. Não sou pessoa de acender luzes, a não ser quando me sinto amedrontado.

Estranho a porta da cozinha fechada. Não é hábito. 

OK... o inquilino deve ter fechado a porta da cozinha para que a Mia não invadisse a casa nas suas loucuras nocturnas.

Entro na cozinha.

A escuridão repousa nas paredes indefinidas. A porta que vai da cozinha para a marquise está entreaberta. Estranho... Mas não penso demoradamente no assunto.

Ah pois... ele não conseguiu trancar a porta da marquise, e para evitar que a Mia invadisse o resto da casa durante a noite, deixou a porta da cozinha fechada.

Tudo fez sentido de acordo com o raciocínio de hipóteses que eu conduzi.

Desço o degrau da cozinha para a marquise e aproximei-me da porta da casa-de-banho. É uma porta de correr, de vidro. Não havia sinais de luz ou vida. Tudo na mais completa escuridão e inércia. 

Levo a mão à maçaneta da porta, corro-a, e sinto um fervor de sangue nas veias em simultâneo com um arrepio de frio pelas costas acima. Todo eu estremeci e a vida pareceu-me curta demais.

Dei de caras com o inquilino, de pé, especado de frente para mim, dentro da casa-de-banho ... numa perfeita escuridão e silêncio.

A minha alma desmaiou repetidas vezes antes de eu conseguir compreender o que se passava... Apanhei o cagaço da minha vida e senti, quase literalmente, a última gota de sangue congelar em forma de cubo nos cantos dos olhos.

Quando finalmente apanhei os ... (you know what)  que corriam livres no chão, exclamei, com as pernas a tiritar:

- Crédo!



Neste momento, não consigo ainda explicar/compreender o que fazia ele dentro da casa-de-banho, de pé, frente à porta, especado, na escuridão e num silêncio absoluto...  pelas duas da manhã.

20101205

acquac|ty

Reporting live to you from Lisbon under water.

Uma chuvada repentina e cheia de força cheia de pica, abateu-se sobre nós quando regressávamos a casa. As ruas parecem rios, os carros que passam - no seu speed habitual - lançam contra os transeuntes paredes de água implacáveis.

À saída da estação dos Anjos há, nos seus frescos trinta, um louco que nenhuma falta faz no planeta e se mete com todos os que passam, chapinhando nas poças de água o propósito de acrescentar aos corpos encharcados ainda mais uns litros do precioso líquido que cai como maná pelas ruas.

Chega-se a casa a pingar como se fossemos o rebordo de um telhado - em movimento.

new found adject|ve

BRAÇA-TORCENSE

20101204

|novação



Onde se viu escrever EQUANTO veja-se escrever ENQUANTO.
Por favor ignorar o quarto ponto nas segundas reticências.

20101201

they keep com|ng

CS - Parabéns, venenoso do meu coração. Estás velho, chato e gasto! Beijos.

a drop of t|

Depois de uma verdadeira conversa de treta, vem isto. Desejo ainda muito na vida, mas sei que tenho já o suficiente para ser feliz.

36 here | come

O meu trigésimo sexto ano de vida começa com esta troca exuberante de mensagens:

Eu - Por falar em bosta, estou inquieto para ir cagar. Mas o inquilino está na cozinha, perto da casa de banho, e estou a aguentar. Acho que farei barulho e não quero que ele oiça. Mais cinco minutos e serei uma bomba de merda recalcada.
Ela - Dá um peido para quebrar o gelo. É assim que se selam amizades. Se ele não gostar, faz um desconto na renda (oficialmente) e limpa o cú com a sua escova de dentes (oficiosamente) ... Só para ele ver quem manda, quem caga, quem limpa e quem cala. Mai nada.

@35

1st sms:

Ela - Quem é o xuxu que tem mais um ano no cú? Quem é quem é? Ah pois é... Querias ser sempre um repolho fresco mas já estás a ficar uma alfacinha murcha. Agora andas de collants mas não falta nada para andares de ceroulas. Do I love you? I do, xuxu. Miss you too.

I guess it's official...

00|05

A alguns minutos de se tornar oficial, algumas fotos de como correu a véspera do meu anivê.

Não saímos de casa. Fomos buscar chicken kebab e outras iguarias turcas aqui mais abaixo. O vinho para acompanhar é de excelente qualidade e é açoriano: Curral Atlantis.

Como oferta do Lovinho, uma garrafa de Aguardente Velha e a linda flor que ele baptizou de Maricoli... go figure!





Do trabalho, trouxe uma Aguardente de Funcho (Pico) e um set de seis flutes... Pensei que não teria uso nenhum para as flutes mas depois da explicação de V. apercebi-me de que foram uma boa oferta: são copos por onde se bebe a felicidade. Nunca ninguém serve-se de uma flute a não ser quando se está a comemorar algo de muito especial.