OOP EXPERIENCES

20100228

season|ngs

M. coloca as suas mãos sobre as minhas. Lá fora chove e faz frio. Parece que o tempo piorará durante a noite.

Ela - Tens as mãos quentes.
SP1 - Eu tenho sempre as mãos quentes.
Ela - Monjebim. Dá jeito pra bater punhetas. Não é preciso aquecer as mãos primeiro.
...
SP1 - Os meus pés é que estão sempre frios.
Ela - Mas não bates punhetas com os pés... Ou bates?
SP1 - De verão!

20100227

emp|res

Já repararam no quão feio é, por vezes, olhar e ver o interior das pessoas? Também nas suas vísceras mas principalmente, na sua alma. São pequenos impérios de terror. O Diabo manifesta-se assim.

Erguem-se bandeiras. Tal como inquisitores de antigamente, apanham, julgam e executam. Creio que não haviam 'rekêras' naquela altura, mas se as houvesse, eles atirá-las-iam, também, com certeza.

20100226

|ouco

E se eu estivesse a enlouquecer? Já viram a cena? Altamente!

Over and out.

20100225

d|verted

O que se passa, é que esta ilha prende-me sempre muito mais quando me encanta com o seu rosto de refúgio. Mas não é aqui que quero viver*.

Pronto. Tá dito!

Over and out.

20100224

pôgram|nha

Fui comprar pipocas para levar para casa. Quando chegar, após falar com o Lovinho (faz hoje um ano que entramos na vida um do outro), vou ver o filme AGORA que saquei da net.

Com a minha sorte, não será de estranhar se vier a descobrir que descarreguei a única versão no mundo inteiro com audio em russo e legendas em urdu. Se for o caso, farei uma maratona de South Park instead.

Over and out.

20100221

the cur|ous case of Jaysee Snow

Once upon a time, Jaysee called several times to PA, enquiring about Mr. Snow’s whereabouts and work schedules and the like. These happenings of rather regular occurrences triggered an enormous sense of curiosity amongst some members of a Clan of highly recognised reputation.

- I wonder I wonder (they thought to themselves) what strange deeds may bring Jaysee closer to and interested in Mr. Snow.

And the days passed on, some rainy some not. Until such a day when an extremely smart, elegant and trustworthy member of the Clan came to realise that indeed a very strange deed had brought those two together:

NÃO É QUE JAYSEE ANDA A QUERER SABER DE TONY SNOW PORQUE ESTE ÚLTIMO EMPRESTOU AO PRIMEIRO UNS JOGOS?

- Jogos? (asked Lamb with suspicion).
- Yes, jogos. (answered Mr. Snow) He borrowed some computer games from me.

And thus comes to an end, the curious case of Jaysee Snow. They became the best of friends and may be on the verge to creating together their own private CGC (Computer Game Clan).


*estalido com a boca*

20100220

| do


Sim! A todas.

20100217

detai|

PIRI NEWS
NO COMMENT

away part V|

Terça-feira, 16 Fevereiro

Carnaval em Água de Pau, seguido de pequeno passeio até às Furnas. De regresso à residencial, e após jantar com família no Cais 20, ele enrola e acende um cigarro. Eu enrolo um OTC (outro tipo de cigarro). O episódio que se segue, intitula-se:

THE LAST MELON

Ora quando a OTC está já prontinha a fumar, feita com muito amor, carinho e moca segura adivinhada (e também com o derradeiro pedaço de SCAQEFOTC - Substância Com A Qual É Feito Outro Tipo de Cigarro), vejo-o ainda a fumar o seu cigarro normal. E pergunto:

- Posso já acender?
Ele, garganeiro, responde:
- Sim.

E acendi e comecei nas passas. E passo o testemunho para as suas mãos. Esperava eu que ele, em troca, me passasse o seu cigarro para irmos alternando. Não. Cigarro numa mão, OTC na outra, o gajinho ia fumando e conversando. Até que eu disse:

- Passa-me o cigarro enquanto estás com a OTC.

E passou-mo.

E trocamos. E logo depois já estava o gajinho com os dois "utensílios" de fumo na mesma mão, um deles entre o polegar e o médio, o outro entre o médio e o anelar.

- Passa lá o cigarro (solicitei eu).

E, já confundido, passou-me a OTC que eu tinha acabado de passar para ele. Depois da troca para corrigirmos o assunto, estou eu a fumar o cigarro normal e ele a OTC, e porque isto e porque aquilo e la la la e bla bla bla, o gajinho não tem meias medidas, dá uma passa na OTC e deita o resto para dentro do copo com água que estava a ser usado como cinzeiro.

O meu coração passou por três fases distintas: numa primeira instância praguejou; de seguida parou e logo depois gelou. O corte dos cortes. Senti-me como o dodô do Ice Age 1 quando vê cair por terra a última melancia que tinham para comer.

- Amor (disse eu com uma suavidade na voz que não sei de onde veio), isto ainda tinha aí g**z*!
Depois de olhar e aperceber-se de que tinha deitado fora não um cigarro normal mas a OTC, vi no seu rosto a constatação do corte que levei.

A foto abaixo retrata os últimos momentos desta nossa ente querida que foi embora mais cedo do que devia.

Over and out.



away part V

Segunda-feira, 15 Fevereiro

Manhã passada no quarto (há uma lei acerca disto sobre a qual já falei). Tarde no Largo 2 a tomar conta daquilo enquanto mana e cunhada vão arranjar-se em preparação para a noite de carnaval.

Jantar em casa de C. com a deliciosa comida preparada por B. Tudo delicioso, de comer e lamber os beiços. Mas comi demais. E a sobremesa foi o golpe fatal. Já cheio que nem um balão, ainda comi o bolo de leite com bola de gelado e geleia de amora... Saí de lá a achar que sabia como se sentem os gansos que são escolhidos para foie gras.
Era para ir ao Largo 2 e bazar depois com mana para mais uns copinhos e pé de dança, mas não deu. Tomei um chá no bar, que me fez um bocadinho de bem, mas só me apetecia era esticar as pernas, deitado de barriga para cima no sossego do quarto. E foi o que fizemos (entre outras coisas).

Over.

away part |V

Domingo, 14 Fevereiro
Estivemos de cama. A noitada deu-nos cá uma sova que nem sei. Tivemos força para sair da residencial pelas 13:00 para ir tomar pequeno-almoço à Central. Para ele, tosta mista e meia de leite. Para mim, torradas e ovos mexidos.

Quando digo ovos mexidos, quero mesmo referir-me a uma omelete que foi feita sem a preocupação de sair inteira. Tão simples quanto isto. As torradas teriam sido o suficiente, tivesse eu adivinhado.

O nosso amor perfeito continua murchinho. Creio que a flor tem os dias contados, mas a planta resistirá.
O resto do dia foi passado no quarto de onde saímos para ir jantar ao Forno.

Quando chegamos ao restaurante, e depois de termos sido guiados até à mesa, esperamos dez minutos até que nos perguntassem se já tínhamos a carta. Dali até a termos de facto demorou ainda mais cinco minutos. Isto deveria ter sido encarado por nós como um indício. Mas não foi.

Após o longo tempo de espera para sermos servidos, a refeição chega-nos à mesa fria. Não morna. Fria. O meu pedaço de carne estava, ainda por cima (e ao contrário das indicações dadas no pedido) a derramar sangue por todos os lados. Pratos para trás.

Quando os novos pratos chegam à mesa, a refeição já não está fria. Estava morna. As batatas fritas muito quentes mas quase cruas no seu interior. O esparregado deslavado que parecia ter sido atacado na batalha das limas em dia de carnaval. No entanto, foi-nos servida também uma salada de maçã... basicamente, iogurte com pedaços, quersedizer...

Para nunca mais lá colocar os pés. Já foi muito bom, O Forno, mas pelos vistos não o é mais. Mais uma noite passada com um jantar mal resolvido no estômago. Puta que pariu.

Over.

away part |||

Sábado, 13 Fevereiro

Dormir até tarde como manda a lei que nós criamos e pela qual nos regemos como se fosse religião levada a sério. A passar na rua junto a um pequeno jardim, reparamos que um banana qualquer tinha arrancado um amor-perfeito inteiro do seu canteiro. O Lovinho imediatamente pegou na planta, escavou um buraco na terra a a replantou. Amarelinho e preto, estava já murchinho. Há com cada cambada de anormais que salvo seja...

Não me recordo do que fizemos durante a tarde, mas passou por algumas comprinhas, umas idas a casa buscar algumas coisinhas e depois, jantar.

Mercado do Peixe... Como é que é possível? Entramos numa sala vazia que, por si só, já deveria nos fazer adivinhar o que viria a seguir. Sentamo-nos. Queríamos peixe, uma vez que o jantar da noite anterior, apesar de muito bom, deixou-nos com o estômago um tanto alterado devido aos molhos e picantes e cortumes.

Ao aperceber-me de que haveria uma sala de fumadores ao fundo, mudamo-nos. Big mistake! Um ambiente totalmente alheio àquilo que se espera de uma sala de restaurante. Cadeiras de plástico transparente numa sala bonita com arcos no tecto e mesas com toalhas pretas. Candeeiros estranhíssimos penduravam do tecto e só não os fotografei para postar aqui porque tive vergonha de ser confundido com um apreciador daquele tipo de "iluminação".

Os empregados do restaurante sentavam-se à mesa com um grande grupo de gente conhecida deles e bebericavam vinho e assim. Uma barulheira descomunal a fazer pandam com a falta de elegância da parte de quem lá estava.

A minha espetada de lulas estava "bland". Mastigava aquilo como quem rumina uma pastilha elástica de três dias e algumas horas. As batatas cozidas pareciam ter sido já preparadas para uma outra refeição. A salada... êh!

A espetada de peixes de PMC (o outro) era feita com três diferentes tipos de peixe congelado que sabiam exactamente ao mesmo.

Em ambos os pratos, os legumes "salteados" mereceram o nome apenas porque devem ter saltado directamente de uma lata para o prato. Louváde!

Fiquei com tudo entalado no estômago. Valeu um cognac no Largo 2 (não... foram dois cognacs) e uma noite quase inteira a dançar com a mana numa discoteca perto de nós. estavamos a chegar à residencial às 04:45.

Over.

away part ||

Jantar de sexta-feira, 12 Fevereiro

"Jaquinzinhos" fritos em casa de M. com molho excelente patrocinado por ChefR. Pimentos curtidos, salada e batata cozida.

Havia também uma sobremesa que não chegamos a comer. PMC cansado da viagem, ainda com o stress dos dias anteriores a carregar o seu peso nos ombros, e uma saudade que precisava ser morta levou-nos a sair do jantar ainda cedo.

Na residencial Alcides, instalamo-nos no quarto que, durante a noite, pareceu o céu aberto com a chuva a cair aos baldes. Lembram-se que choveu tanto na noite de sexta-feira? Pois metade da chuva veio direitinha para o nosso quarto aí por volta das três da manhã. Afastamos a cama para uma das "designated dry areas" e lá passamos a noite. Na manhã seguinte haveríamos de mudar de quarto.

Over.

away part |


Cinco dias em companhia de PMC. O tempo voa e larga-nos, depois, no regresso à normalidade. Fizemos tanto e tão pouco, corremos como loucos a tentar apanhar cada hora passada para a fazer render mais. Inevitavelmente, o que é bom acaba ou, pelo menos, entra em estado de pausa, até uma próxima vez.

A seguir, um apanhado do que foi (e pretende continuar a ser).

Over.

20100211

@ |ast

20100207

|eft over

Querida C.

Deixei em tua casa, por esquecimento, o meu estojo de tabaco. Gostaria que tivesses atenção ao seguinte:

- Eu sei quantos gramas de tabaco ficaram, quantos filtros e quantas mortalhas!

Se faltar alguma coisa quando recuperar os meus pertences, riscar-te-ei o carro todo e ainda te deixo com um ou dois "pnêrs" vazios.

Love ya.

Over and out.

20100203

tax|

Pedido de informação enquanto fumava um cigarrinho lá fora, junto à farmácia:

- Pode dizer-me se por aqui costumam passar taxis?
- Eles passam, mas geralmente já com destino fixo.
- E onde haverá uma praça de taxis mais próxima?
- Hmmmmm... praça de taxis proóxima... hmmmmmm... por aqui não creio que haja, minha senhora.

Enquanto lhe dizia isto lembrei-me que costumam haver taxis ali mesmo à entrada dos Arrifes. Mas depois lembrei-me:

- Olhe, talvez a mais próxima seja descendo a rua aqui dos correios até chegar ao tribunal.

Não perguntem. Eu sei que não existem taxis junto ao tribunal e sim mais abaixo, mesmo na avenida, junto à alfândega.

- E é muito longe até ao tribunal?
- Longe não é, mas com este tempo torna-se uma caminhada um tanto desagradável...

E nisto lembrei-me:

- Minha senhora, esqueça tudo o que lhe disse até agora. Existe uma praça de taxis aqui mesmo no PA.

E indiquei-lhe o caminho para os três taxis estacionados a cerca de 20 metros de distância.

Um dia destes, trato-me!

Over and out.

w|sh


Gostaria muito de ter uma guitarra. Para a partir na cara e/ou cabeça de algumas pessoas em algumas situações.


Quanto a outras pessoas em outras situações gostaria apenas de poder simplesmente apagar as ditas da minha memória com umas breves palavrinhas de despedida: Deixei de ter paciência!


Over and out.

|||ouch|||

Mordi o lábio enquanto atacava uma sandes provençal.

Tak pariu.

Over and out.

20100202

|ong

210 dias???

Tanto tempo...

tré|é|é

Hoje tou sempre com a sensação de ser sábado. Estranho... E agora que penso nisto, ontem não me parecia ser segunda-feira apesar de não ter parecido ser sexta-feira. Cá pra mim, ando meio tré-lé-lé.

O pior é que agora fico em pulgas para saber que dia será amanhã.

Over and out.