OOP EXPERIENCES

20090916

e| cu|o

Vinde cá logo... Serás agradado.
E fui. Para todos os efeitos seria agradado e, hoje em dia, quem é que recusa um agrado mesmo não sabendo em que modos ele será aplicado? Perguntei se seria necessário levar vinho. Não era. Já por aí achei tudo muito estranho. Rapidamente M informou que levaria vinho uma vez que já estava no Modelo da Lagoon. Não estranhei o suficiente para antever o que viria a seguir, mas fiquei de pé atrás. Um tantinho assim...

Bato à porta e R vem abrir. Dá quinhentas voltas à chave e à minha cabeça, por conseguinte, também. Não chove, é o que me vale. Os cumprimentos dados e dirijo-me para a ante-cozinha. Já nem me recordo onde encontrei M nem o que estava a fazer na altura; lembro-me, porém, que não tardou muito e ela começou a assediar-me. Embora o assédio seja já prática quase corrente por parte de M sempre que lá chego a casa, naquele dia ele foi mais insistente e ameaçava tornar-se em algo de maior amplitude que o habitual.

Eu, na minha, ia desviando os olhos sempre que M simulava uma mostra dos seus seios em minha direcção e, numa das vezes, os meus reflexos foram tão rápidos e tão eficazes que, por uns segundos, poderia ter tido a visão nua das suas maminhas.

Depois de refilar um bom bocado e ter como feedback apenas as risotas e gargalhadas de M, enrolando um cigarro, olhos postos na mortalha e no filtro, oiço-a dizer:

_Um dia destes mostro-te o cú!

E eu, desvio o olhar do cigarro e olho para ela para lhe responder algum disparate e ZÀS!!!

Primeiro vi um clarão em forma de V cheio no meio de uma superfície castanha em forma de papo-seco family-size. Depois vi a linha escura que descia, na vertical, a meio da área total. Por fim reconheci tudo. A forma de V cheio era a marca do biquini, no meio das nádegas bronzeadas e, na vertical, o rego. A gaja estava de calças abaixo e com o cú à mostra.

Imediatamente desejei que os meus olhos fossem arrancados por um bando de minotauros e dados de comer aos porcos a ver se aquela visão desaparecia da minha mente.

_Mas esta melher tá parva? (perguntava eu, de mim para mim, incrédulo.)

Mas isto é que era o agrado? Foi para isto que vim? Foi esta a canelada que me valeu não ser necessário comprar vinho?

Para bem da minha sanidade (e da permanência da correcta localização de cada dente na boca de M), o agrado propriamente dito era outro. Diz que parecia S. João com fogueiras acesas e tal apesar de eu só dar pelos fumos (parecem bandos de pardais, à solta... os fumos, os fumos).

Recordo-me de termos disparatado até mais não poder e recordo-me também de, em várias situações, dizer que devia anotar uma ou outra coisa em particular aqui no blog. Mas, para quem conhece os fumos, não será novidade nenhuma dizer que quase tudo se me varreu entretanto. O cú de M, no entanto, permanece uma sombra tenebrosa e assustadora em todos os cantos da minha memória.

3 comments:

M said...

desenhas mal como a merda. estou ofendida! picasso teria feito um cu bem mais atractivo.

tomaz said...

ah...

Maria said...

que visão!!! com agrados desses e vindos de amigos, vou-te contar... soltem os inimigos faxavô