OOP EXPERIENCES

20100331

a|most there

Iniciei ontem, sem saber, uma maratona de 12 dias sem folgar. 

Através de trocas aqui e trocas ali, consegui fazer iniciar o meu período de férias no dia 20 e poder, assim, passar mais tempo com o Tudinho. Vai ser teso do marreta mas l'amour oblige, não é só a noblesse.

O meu profundo obrigadinho a quem esteve envolvido no processo de trocas, mesmo as não consumadas.



Over and out.

20100330

|2

dúzia

s. f.
1. Conjunto de doze.
2. Conjunto de aproximadamente doze elementos; indicação numérica imprecisa de um grupo de coisas.

20100329

cu|ture

Depois do lanche em casa de C, fui com a minha prima ao Teatro Micaelense para assitir ao concerto de Lisa Ekdahl. Nunca ouvira falar desta moça até me ser sugerido pela minha prima a quem foram oferecidos dois bilhetes mas não tinha com quem ir.

Apesar de não ser do tipo de artista que fará parte da minha audioteca, foi uma agradável surpresa e ouve-se muito bem em concerto, quanto mais não seja para se fazer algo de diferente em relação à rotina do dia-a-dia.

Um dos pontos que contaram muito a seu favor foi a duração breve do evento em que cada uma das duas partes nada ficou a dever nem à pressa nem à demora. Foi na medida certa.

Outro ponto que contou muito a favor da artista foi a roupa que levou vestida. O vestido era lindo de morrer (simples, enramadinho), meias opacas brancas, uns sapatos pretos tipo séc. XVIII, e um chapéu. O aspecto visual do todo reportou-me a uma boémia gostosa do qual sou muito fã.

Foi gentilmente pedido ao público que não recolhesse sons ou imagens de forma não autorizada, pelo que eu decidi ignorar o apelo e eis o fruto da minha delinquência:

sweet|sunday

Houve lanche em casa de C., com M. e B.

Fazia já muito tempo em que não nos reuníamos e foi delicioso. Fomos exactamente aquilo que sempre somos: uns fala baratos com a mania toda lá. Adorei a companhia, os bate bocas, os batimentos no ceguinho que está para morrer ou já morreu (preciso confirmar com M.).

Estas pessoas são, sem qualquer sombra de dúvida, nas suas qualidades e nos seus defeitos, as que mais me marcam pela positiva, pelo seu aspecto de pilar e de porto seguro. Sem elas eu seria uma pessoa bastante diferente and may God forbid my non-existence.

Primeiro, ficou tudo em silêncio. Afinal de contas, as novidades de cada um são expostas nos respectivos blogs pelo que, ao sentar frente a frente, já pouco há a acrescentar. É a modernice dos blogs e tal. Mas depois, lá se foi puxando conversa e a coisa animou bastante, sempre com a conversa a rodear as vizinhanças do que se postou, do que se comentou, do que se achou e mais não não sei o quê! Só sei que me diverti imenso e ri bastante e fiquei com a alma lavada e repousada. Não há nada que vos pague, ó coiros!

O lanche, como já referiu C., teve de lanche apenas o nome. Na ementa, marcaram presença os seguintes:

Tostas
Pão
Geleia de uva deliciosa apesar de não se notar logo e já que é de uva, mas é!
Geleia de outra coisa que eu não sei porque não cheguei a experimentar
Queijo
Salada
Azeitonas pretas
Morcela
Pescada com Broa no forno (mas servida à mesa)
Vinho tinto
Vinho branco
Água
Porto Reserva
Jameson 12 anos

Foi um verdadeiro manjar mas a companhia foi, de longe, a verdadeira estrela do fim de tarde. Tinha já saudades de todos eles e fica agora a faltar apenas um próximo rendez-nous avec LP1.

20100328

volt||meia #1

O que antes era um blog por si só, passa agora a ser uma rúbrica no PIRIING. Ontem, ao ouvir a música que vos deixo em formato vídeo, apercebi-me de que, invariavelmente, ao ouvir estes sons, viajo no tempo e estou em França. Esta música reporta-me para o final de uma viagem começada em Folkestone (UK), passagem por Calais (F) e destino final Tours (F).


Quando a oiço e fecho os olhos, vejo as paredes do pequeno apartamento em Tours, sinto o cheiro do doce de laranja usado nos pequenos-almoços, o cheiro das baguetes trazidas da "boulangerie" ali mesmo pertinho de casa, estaladiças, ainda quentes... os queijos... e o barulho dos passos dos vizinhos nas escadas de madeira do edifício, em cujo rés-do-chão se instalava uma velha tipografia.

A "montanha" de latas de água tónica que, depois de vazias, eram religiosamente guardadas e empilhadas em cima do balção da cozinha e faziam, assim, parte da decoração do espaço. Os sacos cheios de rolhas das garrafas de vinho que eram abertas e bebidas; nenhuma rolha era deitada no lixo. Os mapas nas paredes, com as regiões vinículas assinaladas e as bicicletas enconstadas a uma parede à espera dos dias de passeio.

Hoje, estou particularmente saudoso do percurso feito até chegar a Tours. Em apenas trinta minutos o comboio que partia de Folkestone, deixava-nos em Calais. Daí até Tours era uma viagem de carro que me deixava sempre maravilhado, não pela paisagem propriamente dita, mas pelo que representava: eu vivia como cidadão do mundo, e os percursos não eram condicionados pela insularidade ou recursos financeiros. Íamos aonde queríamos e quando o desejávamos.

tud|nho

Esta, é para o homem da minha vida; é para aquele amor que vale tudo. Para o abraço onde me refugio, todos os dias, quando nos meus olhos os sonhos assaltam os minutos, um a um, enquanto tudo o resto fica em stand still.

O meu Lovinho é o pano de fundo de todas as peças, é onde repousam os meus dedos quando no ar descrevo paisagens a milhas daqui. Ele é todas as ondas que rebentam nas minhas praias e revolvem as areias para as deixar quietas de novo.

É o ponteiro de todos os relógios que avançam em tic-tac até o dia... Até que ele seja todos os dias em todos os meses. Até que da fonte dos seus lábios ele seja o correr das águas, o jorrar das nascentes, o murmúrio dos bosques no ramalhar das árvores em serenos fins de tarde, ali para os lados do nosso lugar.

Tsss... é nele onde me deito, a descansar da sua ausência.

. . . Tanto!

20100327

be||tween

Assim que o despertador tocou esta manhã, amuei. E imaginei logo a minha cama, pelas 18:30, quando regressasse a casa e me deitasse novamente.

O dia vai ser passado assim: entre camas.

Over and out.

|nc|dente

Trouxe meu irmão mais novo comigo, de boleia. Deixei-o em casa antes de vir para a minha. O lugar de pendura ficou, portanto, indisponível para poisar lá o meu saco, pelo que o atirei para o banco de trás onde caiu, ligeiramente out of reach.

Quando cheguei ao parque de estacionamento da Igreja, onde deixo o carro por ser relativamente perto e ainda mais relativamente seguro, pensei na ginástica que teria de fazer para, ainda antes de sair do carro, estender o braço para o banco de trás e pegar no saco... 

Poderia sair do carro e abrir a porta de trás para, com maior comodidade, retirar o saco, mas a altas horas da noite pensei que seria simpático sacrificar o meu comodismo e evitar bater com a porta do carro por duas vezes. E lá me estiquei todo, louvado. A cabeça quis mas o corpo não deixou.

Estiquei-me mais um pouco e - para evitar dar um jeito qualquer - apoiei-me no volante do carro e naquele instante, fatal como o destino, a buzina disparou com um espalhafato maior que bicha em concerto da Madonna. 

O cagaço foi tal que fiquei com os colhões ao mesmo nível que o pedal da embraiagem. Lá em baixo.

- Caralhos ma fodam! (sussurrei eu, para não acordar a vizinhança)

E esperei. Encolhi-me dentro do carro durante o tempo necessário para que tudo voltasse ao normal. Saí de fininho e vim rua fora como que se não tivesse sido nada comigo. A alma a tremer dentro do bolso, e a cama a chamar por mim.

Over and out.

20100326

strange|y

Foi um dia estranho. Acordei deprimido. Com a sensação de sentir a perda daquilo que ainda tenho. Como se fosse uma premonição. A minha alma esteve hoje de luto antecipado. Não gosto de dias assim.

20100323

mean|ng

silêncio

(latim silentium, -ii)
s. m.
1. Estado de quem se abstém ou pára de falar.
2. Cessação de ruído.
3. Interrupção de correspondência ou de comunicação.
4. Omissão de uma explicação.
5. Sossego, quietude, calma.
6. Segrego, sigilo.
7. Toque nos quartéis e conventos, depois do recolher.

É interessante a forma de, no silêncio, sufocarmos como se nos faltasse o ar quando, na realidade, apenas nos falta uma palavra. É como se ela, não saindo do outro, se entalasse na nossa própria garganta e afligisse a respiração, deixando-nos dormentes.

Aguardamos pelo romper da ausência de som, como quem anseia a vida quando ela se afasta. Parece que mais nada importa a não ser a consciência ingrata sobre a incerteza da duração do silêncio; com ele nos deitamos e é ele quem nos acorda.

20100321

20100320

|||nervos|||

Tenho passado os dias cheio de nervos. É sempre uns nervos uns nervos uns nervos uns nervos... Senhor, que nervos são esses?

Creio que têm tendência a piorar.

20100317

me|as

Estava agora a olhar para a tv onde passava um programa de Top Design. Um dos juris, elegante e bem vestido, cruza a perna e revela que não tem meias calçadas. O pé nú metido dentro do sapato.

Esta "moda" de ficar bem usar calças compridas, bom calçado e nada de meias nunca me convenceu e acho até que prefiro ver o belo par de meias brancas do que o tornozelo despido a acabar num par de sapatos... Não, é mentira. Não preferia. Acho que qualquer das opções é pouco sofisticada.

Há coisas que nunca chego a compreender porque chegaram a ser moda ou, alegadamente, the way to do it.

best fr|end

Em cima da cadeira onde estava a olhar a mãe que cozinhava, S. contava-me que tinha ido num passeio de camioneta até à fábrica das amêndoas. Parece que o seu cão também foi e, por se ter portado tão bem, terá trazido para casa um saco de amêndoas que foram já todas comidas.

Falou-me de uma amêndoa gigante que vira na fábrica.

- É muito grande (dizia ele). Não se consegue comer. Só um dinossauro é que consegue.
- Menos o T-rex. Porque não a pode segurar com os seus bracinhos pequenitos. (disse eu)

S. desatou numa gargalhada que só visto. E volta-se para mim para dizer:

- O padrinho é engraçado! E esperto.

M. olhou-nos de canto de olho a noite toda. 

Não sei o que se passou, mas o que é certo é que ontem houve uma química entre S. e seu padrinho (moi même). Chamou-me seu melhor amigo e só acedeu a ir tomar banho antes do jantar depois de eu o convencer a isto e também a ir calçar as pantufas em vez de andar quase descalço.

Comeu a sua sopa até ao fim sem fitas porque eu também, a seu lado, comia a minha.

Ainda estou para Deus me levar. 

20100316

p|ease wa|t

Um soninho bom que já me estava prometido há colhões de tempo foi interrompido por duas idiotas que acharam ultimamente de não me largar a braguilha.

A insistência de chamadas consecutivas arrancou-me do estado de zen para me empastar sem dó nem piedade num estado de nervos e mau humor que até mete medo. Estou rabugento como o raio que parta.

Quando eu não atendo o telefone, das duas uma:

a) Não posso.
b) Não quero.
c) All of the above.

Não é a insistência que me vai fazer poder ou querer. Se for urgente e de extrema importância, enviem sms a confirmar a urgência. Se não sabem escrever, façam sinais de fumo.

Over and out.

20100315

a|nda sobre o casamento

No passado dia 12, PR enviou a lei para o TC, pedindo revisão em 4 artigos sendo que destes quatro está excluído o artigo que refere à não adopção.

O tema de adopção por casais do mesmo sexo é, a meu ver, tão delicado que praticamente torna impossível uma posição de preto ou branco sobre o assunto. Não é sobre este tema que me desejo debruçar.

Pensem comigo... O Presidente da República pediu ao Tribunal Constitucional para rever 4 artigos que apontam para o fim de uma discriminação. No entanto, não pediu que fosse revisto um artigo que, às claras (e independentemente das posições pró ou contra), inicia outro tipo de discriminação.

Pensaram comigo? Conseguem ver onde quero chegar? Não vos parece que na realidade o que está em causa não é o bem estar dos portugueses que são a favor do casamento gay, nem dos portugueses que são contra o casamento gay, mas sim os próprios interesses políticos (e mesmo pessoais) de um PR obtuso?

Por mim, podem queimá-lo.

Over and out.

va| buscar

Recadinho a uma certa pessoa que muito prontamente e cheia de si me disse, assim metida a rainha do pedaço:

- Ela gosta mais de mim do que de ti!

Ora bem, não foi o que me pareceu a julgar pelo tamanho das fatias de bolo que nos foram servidas. A minha era bem maior que a tua, táh? Aliás, a espessura da tua fatia era tal que só pode ser medida em nanómetros.



Cá pra mim sou eu o preferido... mas não quero dizer nada.

rea|ity twi v.2

Lanche todo lá tomado em casa da outra, com outra também presente. Com direito a gin tónico preparado por ST herself, com toda a sua falsa gentileza de "vai buscar mas é!", pãozinho com chouriço, bombons de chocolate, e bolo preparado pela anfitriã. Um must have que foi só para nós.

Com todo o cuidado, obviamente, para não nos cortarmos com o "afio" da própria língua, sentados no pátio, foi só soltar a gargalhada entre conversas banais, outras que nem por isso, e constatações de realidades que nos passam ao lado, mesmo quando não passam. Assim se cresce, para quem já é crescido.

Soube pela vida. Obrigado a ST pela hospitalidade e pelo lanche, e à outra pela companhia. Estávamos bem dispostos. Aliás, quando juntos, é assim que somos. Mesmo quando não somos.

20100313

naf|

Prometo-vos que este martírio de cores berrantes no meu blog não durará muito mais... é só para vos arreliar, ó porrinhas!

Gostei dos bate bocas. Apesar de tudo, fez-me sentir acarinhado (in a kinky kind of way). Compreendo agora que todos os insultos ao meu bom gosto não eram mais do que a vossa forma de admitir que não passam sem o meu blog e por tal preferem tê-lo ao vosso gosto.

Assim será, prometo. Mas não tenho tido muito tempo para me dedicar a isto.

Muito em breve terão um novo layout, ao bom gosto que, de facto, tenho e bem à medida dos meus queridos e apreciados seguidores.

Espero com este layout actual iniciar um novo movimento artístico na blogosfera: berrantismo. A ver se pega.

Amanhã já estará tudo de volta ao normal... até lá... aproveitem a tortura ocular que vos apresento.
















Over and out, you evil bastards.

empty dia|ogues

Há pessoas com quem não vale a pena dialogar.

Fecham-se no seu mundinho pequeno e agarram-se aos seus medíocres ideais e não há nada que depois lhes faça afastar-se por um pouco daquilo que tomam como estilo de vida para pensarem um pouco mais além.

Inevitavelmente, a atitude de pobreza intelectual acaba por alterar o estado de espírito dos seus interlocutores e eu, que já me havia deixado disso, continuo a deixar e é por isto que tenho um sapo atravessado, hoje, na garganta. Não desceu.

Tinha prontas, na ponta da língua, umas palavrinhas de "vai-te foder, mas é!" mas decidi, ao último instante, mantê-las sossegadas. Calei-me. Pensei no cortejo que nunca mais acabaria.

Em seguimento de alguns posts e comentários que têm circulado por aí, em muy dignos blogs, acerca das injustiças no meio profissional, dei de caras com outra, não tão óbvia, mas reveladora em igual modo de um desprendimento inequívoco às responsabilidades que são tidas como ossos do ofício.

Revolta-me quando as pessoas à minha volta não fazem sequer por si mesmas.

Não vale mesmo a pena.

|ayout recovery

Vá pronto...

Não tenho tempo de corrigir o novo layout, mas os seguidores do blog merecem, apesar de nem todos e nem sempre terem demonstrado a maior das simpatias na forma como foram insinuando as suas críticas.

Voltou tudo ao que era. Está feito. Mas por quanto tempo? Será que um dia desses abrem a página do meu blog e vêm tudo amarelo piorra que até faz mal aos olhos? Tipo, só naquela de verem quem é que manda nesta merda toda?

Será que agora que já conseguem todos ler, decido não postar mais nada?

Será que não tarda nada eu mudo de url e não digo nada a ninguém?

A ver...

ó|tu|que|desapareces

Divertes-me!

Embora não saibas, "sei-te de cor". Um desses dias, em vez de te ignorar, irei bater-te à porta para dizer o que penso de ti. Cada vez mais tenho menos inclinação para me debruçar sobre o pouco que me dizes.

Lamento, mas não consigo mesmo achar-te graça.

20100312

b|ack

Barras pretas, e coisas pretas e la la la preto e não sei quê, ai que coisa preta e tal preta...

Chiça...

O próximo layout do blog terá as margens numa cor branca com intensidade de mil holofotes de campo de futebol.

Assim cegam de uma vez por todas e param de me cegar a mim.

Vá, xô!!!!!!!!!!!!! Ide à vossa vida, corja de urubus.

E já agora, mármore??? Mármore??? A falta de visão é bem mais grave do que eu julguei. Onde é que está mármore aqui?

Trata-se, simplesmente, de uma casa de árvore. De um plátano, para ser mais específico, tah?

Agora a outros assuntos...



...



...




(verificando a pasta de pendentes)



...







...






...








Afinal era só isso. 

Over and out.

rec|amações

Aos reclamantes acerca do layout do blog, informo que deverão aguardar até que eu próprio me farte do novo arranjo. Conhecendo-me como me conheço, há de demorar até cerca de duas semanas (mais dia menos dia).

Poderei, no entretanto, aumentar os valores de transparência na imagem de fundo para que a leitura dos posts seja mais fácil aos fiéis seguidores, muito embora tal acontecimento dependa do quanto demorar a boa vontade a bater-me à porta.
Até lá, sugiro-vos a leitura do sub-título do blog, substituindo imaginação por visão.

Mais informo que, para aqueles cuja idade já avança e por tal sentem dificuldade na leitura dos registos, está a ser preparada uma versão braile deste mui digno e nobre blog.

Atentamente.

20100311

mo|e

Apresento-vos Ariam: a Toupeira Vesgueta que não consegue ler blogs com layouts todos lá.

Da próxima vez que fizerem compras, arredondem o valor para cima que é para ajudar numa viagem a Cuba para tratar das suas cataratas.

Louvade!!! Pró que eu havia de estar destinado. Chiça penico!!!!

20100309

|vogue|

Começo a ficar assustado. Já repararam que a Terra anda cheia de nervos ultimamente e não pára de tremer por todo o lado?

Haiti, Japão, Chile, Argentina e agora Turquia.

Todos nós nos recordamos de sismos pontuais em determinadas regiões do planeta, mas eu não me lembro de tantos em tantos locais e num período tão curto.

Easy does it girl. Easy!!!

Over and out.

como|é?


1 Março 2010

Foi publicada em Diário da República (II Série A - Número: 042) o Decreto N.º 9/XI com o texto da lei aprovada sem alterações. Falta agora a promulgação do Presidente da República.

Em teoria Aníbal Cavaco Silva terá 8 dias para enviar a proposta para o Tribunal Constitucional, ou 20 dias para decidir pela promulgação ou o veto político. Sendo uma proposta de lei do governo o veto presidencial poria fim ao processo, mas não é claro se a Assembleia da República tem capacidade para aprovar uma nova lei no mesmo sentido proposta por um grupo parlamentar.



in http://casamentocivil.org/casamentocivil/


Esta gente nunca mais se despacha? Há pessoas a querer fazer a sua vida!


A ver...

20100308

po|s s|m

Isto já me anda atravessado na garganta há muito tempo e, finalmente, vou vomitar o que penso.

Sabendo desde já que o conteúdo deste post deixará reticentes muitos leitores, apelo para o facto de que não existe obrigatoriedade de partilha de opiniões bem como não se implora por críticas desnecessárias apenas porque vão ao encontro do politicamente correcto.

Não me recordo em que dia, mas deve ter cerca de uma semana, estava eu no caixa do hipermercado para pagar as minhas medíocres compritas quando, ao fazer o somatório, a mocinha pergunta:

- Quer arredondar a conta para cima para ajudar a Madeira?

O quêêêêê? E arredondá-la para baixo para me ajudarem a mim? Não?

Tenho muita pena de todas as vítimas de qualquer desastre em qualquer parte do mundo. Não é isto que está em causa. Mas vão é para o caralho que os foda com este exagero que se fez em relação ao que aconteceu na Madeira.

Aqui há uns anitos a freguesia de Ribeira Quente ficou soterrada devido a derrocadas. Famílias morreram debaixo dos escombros das suas próprias casas e os que sobreviveram ficaram totalmente isolados por algum tempo até que socorros pudesse fazer-se valer. Não me recordo de se ter feito tanto alarido, ou de tanta gente ter mostrado a sua solidariedade.

Um canal de televisão fez uma angariação de fundos através de uma central telefónica e foram angariados 400 e tal mil euros a favor da Madeira. Quase meio milhão de euros. Ontem ouvi nas notícias que os prejuízos na Madeira estão na ordem dos 1,5 milhões. Creio que ter já um terço deste prejuízo coberto pela boa vontade dos outros é já bastante. Há necessidade de continuar a bater nos olhos do povo com a desgraça Madeirense? Querem o quê? Que no próximo reveillon sejamos nós a pagar pelo fogo de artifício?

Quando chega, chega. Há que não cair em exageros. Arredondar para cima?? A ver...

E outra que me está engasgadinha também foi a rapidez com a qual algumas pessoas se prontificaram ao dramatismo quando em Nordeste algumas vidas se perderam devido a uma derrocada. Uma infelicidade, sem dúvida, para quem perdeu os seus entes queridos. No entanto, não me venham com historinhas... houve também muita sede de protagonismo. É quase macabro.

Não me passa ao lado, de forma alguma, a gravidade das situações, nem o meu espírito fica imune à desgraça alheia. Mas vá! Algum bom senso, se faz favor.

Over and out.

At|Z

Perguntinhas para ti:

1º - Quem és tu?
2º - Que fazes no meu blog?
3º - Disseste cabels?
4º - Disseste uirina?
5º - Disseste taroca?

sa|s|cha on ro||s

Faz parte da ementa de lanche no nosso meio há anos sem conta. Lembro-me de ainda ter cerca de 15/16 anos e já nos deliciávamos com este snack que, aqui há uns dias, levou um pequeno touch gourmet: azeitonas pretas.

São pãezinhos preparados com ketchup, salsichas, cebola e queijo. Depois de irem ao forno, o pãozinho torna-se crunchy e o queijo derrete por cima das salsichas que estão por cima das rodelas de cebola que assentam numa base de pão e ketchup. Uma delícia!

Nos primórdios da sua tradição entre moi même, M. e C., o lanche era feito na cozinha exterior de C., e era acompanhado de café de cevada. Sempre que possível, acompanhávamos também com cebola curtida e/ou pimenta da terra curtida. Era sempre uma pedra daquelas valentes. De lamber os beicinhos.

Aqui há uns dias fui a casa de M. e este foi o nosso jantar. A opção gourmet ficou aprovada com a adição de orégues e azeitona preta. Preparámos quatro para cada e chegámos a suspeitar que teríamos mais olhos que barriga. No fim, se tivéssemos feito mais, um quinto marcharia, a custo, mas marcharia.

Aconselha-se ao uso de papo-seco. Pão da avó, como constatado, não resulta.

Antes do forno.


Depois do forno.

|d|ocy

Entram, perfeitas parvas, quatro galinhas adolescentes e seguem direitas ao balcão. Uma delas, de braço dado a outra, pergunta-me se pode usar a casa de banho.

- A minha amiga vai consumir um fino. [discursa ela, como se a informação tão prontamente dada a ilibasse do crime que seria utilizar a casa de banho]

- Olhamessa! [pensei eu] Então a outra vai beber para que tu possas mijar? Quersedizer…

Acenei que sim e indiquei-lhe o percurso para o wc gesticulando com os braços à laia de hospedeiro de bordo a assinalar as saídas de emergência.

E lá doidinha foi, deixando cair moedas pelo caminho. No escurinho do bar, em vez de chupar dropes de anis, fui recolhendo as moedas que conseguia encontrar. Acabei com a impressionante quantia de 4 cêntimos em duas de 1 e uma de 2. Louvado.

Quando cheguei à casa de banho para lhe devolver o tesouro, vejo que já está acompanhada de duas outras na área comum dos lavabos. Uma delas pergunta-me:

- Posso pagar um fino com multibanco? [e fez-me um sorriso inane, pretendendo ser a rainha do pedaço]. Ignorei a pergunta o mais que me foi possível, abri a boca, e:

- Que idade é que tens?

- 16.

- Não tens idade para consumir álcool.

- E agora? [pergunta ela já com as beirinhas do sorriso a desmancharem-se]

- Agora, devem todas despachar-se e ir embora.

- Aahhh! [interjeitou ela, em alivio] Então podemos ir embora!?…

- Não! [apeteceu-me responder] Preferimos gramar com a tua presença idiota o resto da noite.

20100306

re|ax

Não fiquei, obviamente, este tempo todo sem fazer xixi. Mas fiquei sem visitar os blogs e tal. A minha vida é uma correria entre dois empregos e a minha caminha onde descanso e me refugio da azáfama que me vai sugando aos poucos.

Nem sempre me sinto com vontade de, nas poucas horas de descanso em que estou acordado, meter-me em frente ao computador e por isso os dias vão passando e o blog por actualizar, e a malta blogueana a chatear-me os cornos porque nunca mais postaste nada e nunca mais foste ao meu blog e nunca mais isto e nunca mais aquilo.

Perdoem-me (ou não) mas sabem bem que raramente tenho tempo para mim e quando o tenho, muitas vezes há outras coisas que quero também fazer. Como por exemplo ligar o computador para ficar especado em frente a ele, à espera de inspiração para um post... e ela não chega. E a pica vai-se. Computador desligado. TV on. Nada de jeito... Pfuuuuuuuuuuuuuu (respira-se em dó menor a ver se o tempo voa).

Over and out.

20100302

pr|or|t|es

Tou aflitinho pra fazer xixi.

tss | tss | tss

20100301

a|ver

1 a 7 de Março de 2010 - Sagitário

A Torre

A Torre é uma das cartas mais temidas do Tarot e porque será? Talvez porque esta carta nos fale no abalar de estruturas que considerávamos sólidas e inabaláveis. A Torre costuma surgir depois de muitos avisos do Universo! Ele avisa-nos continuamente de que algo não está bem, mas nós preferimos ignora-lo, talvez porque seja mais cómodo ou porque não queremos acreditar que uma mudança está para breve. Fazemos de conta de que nada está a acontecer e preferimos olhar para o lado para não testemunharmos os indícios, que tendem a crescer e a ser demasiado fortes para ignorar. É então que o inevitável acaba por acontecer….

Esta carta indica que há ou haverá alguma mudança exterior súbita, que servirá de catalizador para que uma nova fase se possa iniciar. Apesar de, no início, poder sentir algum receio ou até alguma mágoa, esta poderá ser uma mudança muito libertadora, podendo solta-lo de determinadas restrições, ganhando assim novas perspectivas de vida. Olhe à sua volta e perceba se aquilo que conquistou é verdadeiramente o que deseja! Toda a gente se engana, ninguém deveria ter vergonha de o admitir e muito menos de mudar. Não era esse o caminho que queria seguir? A sua escolha afinal não foi a mais correcta? Então tenha a coragem de o admitir e “remendar”.

|...|

Saudades do Lovinho...

coo|


E o frio do caralho que está aí? Oito graus, pintxa!

conce|ved

Faz hoje 35 anos (mais dia menos dia) que duas células (ganzadas, só pode!) se uniram para entrar numa metamorfose impressionante que veio a ter, como resultado, Yours truly.

Trinta e cinco anos... Pega-te caneco!!!

Over and out!