OOP EXPERIENCES

20090331

ta|k sex

Imagine this is your vagina!

- Mas o quê? Eu tenho uma vagina??

Pior do que a ter, seria tê-la em formato da mão de Sue Johanson, essa senhora que, aparentemente, é uma Sex Guru. A velha (daquelas descaídas e, pior que descaída, sem sal algum, quanto mais pimenta para falar de sexo) atende chamadas dos telespectadores e responde às suas questões sobre os mais variados assuntos relacionados com o mesmo tema: a bela da fodinha.

De todas as vezes que, num zapping preguiçoso, me deparo com o Talk Sex Show da granny, fico a criticar não o conceito do programa mas a apresentação do mesmo. Eu nunca ouvi falar de sexo com tanta falta de pica como nesse programa.

- Senhor!!! Mas que é isso?

E, de todas essas vezes, acabo sempre por ficar a ver o programa até ao fim. É como quando pegava na Maria para ler o diário Para Ele e Para Ela e ficar deliciado com as perguntas extremamente ridículas que eram feitas ao conselheiro sexual da revista. Mas aqui, nos Conselhos da Sue, é ainda melhor. Vejam… e concentrem-se nas expressões faciais dela, na forma como ela tenta (em vão, diga-se) falar de sexo sem pudores ou constrangimentos.

Imagine this is your vagina!

E lá fica ela a imitar uma fodinha com alguns dos seus dedos magricelas a entrar e a sair da “minha” suposta vagina. Dasse!!!

Mas bem… o que é facto é que sempre que apanho o programa, fico a vê-lo. Isso só pode querer dizer que eu adoro a porra desse programa. De tão mau que é, acaba por ser um óptimo entretenimento. Recomendo. Juntem os amigos, bebam, fumem coisas estranhas e deliciem-se com o tom deslavado dos seus conselhos.

Elegeria esse programa como o mais eficaz contraceptivo do ano (quiçá do século). Ouvir falar de sexo assim, nos modos de Sue, tira a tusa a qualquer um.

Imagine!

20090321

so|idariedade

Neste ano, há uma novidade no IRS.

Podemos escolher uma instituição a quem 0.5% do nosso imposto liquidado será destinado pelo Estado sem que isso nos traga quaisquer encargos. 

Basta preencher o Modelo 3 do IRS (anexo H, quadro 9) e colocar o NIPC da Instituição a quem queremos fazer a “doação”. 

A nós não custa absolutamente nada, e as instituições de caridade agradecem em nome dos seus apoiados.

20090320

|||descargas de merda anteriana|

Pois que aqui há uns dias lá fui eu para a Ribeira Grande todo tolo e contente porque ia ver um "filme" (repare-se nas aspas) sobre Antero de Quental (leia-se Antérrô de Quantal... oui, il s'a suicidé) que era gratuito.

A vida já várias vezes me ensinou de que o que vem de graça não vale grande coisa mas o parvoide aqui teima em repetir as lições, ano após ano, cagada após cagada.

Meu Deus Nosso Senhor, mas que raio é que foi aquilo? Em duas horas de pura tortura, o realizador do filme presenteou-nos com algo que eu faço todos os dias, logo pela manhã, em menos de cinco minutos: uma boa merda.

Para além de cansativo (e bem pouco interessante, diga-se... aprendi que a vida de Antero de Quental foi uma forte seca e o desespero foi tanto que acabou por se suicidar sentado no Banco da Esperança), foi também aborrecido, entediante e quebrado apenas pelo "delicioso" wee.ni.ni.ni do realejo ou o caralho que o foda que era aquilo.

Pessoas pintadas não sei a que propósito, com carinhas de cona mal fodida a olhar não sei para onde enquanto o wee.ni.ni.ni sugava de mim toda e qualquer vontade de continuar a viver. Por favor, tirassem-me dali nem que fosse ao pontapé. Ninguém merece.

Cenas repetidas ao longo daquela "obra" (aqui, um pequeno double entendre) para encher (porquê? cinco minutos de uma peça como aquelas já seria longo demais... duas horas? duas?)... Uma musiquinha do género weee.ni-ni-ni que ora está em versão realejo, ora aparece em versão piano, ora em versão acordeão... E de vez em quando, a mesma musiquinha enervante em versão de pratos: Dãaaoing!!!

Puta que o pariu, e a mim também por ter levianamente desperdiçado duas horas da minha vida em que podia ter ficado em casa coçando o cú e sentir-me-ia bem melhor.

Nunca me irei perdoar por ter obrigado a minha alma a sofrer tamanhos horrores. Foi por demais teatral, por demais lento (creio que Manuel d'Oliveira terá metido o seu dedo por ali), por demais sem nada que realmente cativasse, por demais sem qualquer talento que merecesse qualquer tipo de projeção. A maior lição que o realizador poderia tirar daqui: consola não fazer nada quando nada de jeito se tem para fazer. E essa é que é essa.

Arte? Foi isso que disseram que seria? Não, meu amigos. Arte seria cagar assim, mas mais depressa e sem realejo.

Dãaaoing!!!

20090318

|s|m|s|

»»»Então como vai? Agradavelmente satisfeito com a forma como as coisas seguem o seu rumo? Sonhas acordado ao ponto das pessoas à tua volta o perceberem? Quem dera ser adivinho. Eu teria gosto em prever o futuro...«««
17-03-2009
03:14:04


O meu amigo/bro/fonte_inesgotável_de_azedume enviou-me essa mensagem há uns dias. Nesse registo blogueano, dou-lhe o devido valor. Estás em todas as cores, bro. Todas.

|||wanted|||

LIMÃO PROCURA OUTRA METADE.
PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTAR O RODELA.

uma não serve |duas|

Eram necessárias duas.
Só trouxeste uma.

_Não. Não poderá ser!
_Sendo assim, fico-me por aqui. A ler o meu jornal, como quem finge estar nem aí mas anseia o momento de saída anterior à troca de olhares.

Que dizer, se naquela altura os olhares se trocassem?

_Desculpa?

Não... isso nunca!

_Vai mas é foder-te!!! ?

Também não.

Sim... foi, de facto, bem melhor termos fingido não nos ver.

20090313

|quase|

Eu ia escrever um post sobre uma situação caricata (pela negativa) que vi passar no Tyra Show. Já tinha o texto redigido na minha mente, estava todo pronto a meter mãos à obra e, quando vou começar a escrever, pensei:

(isso agora sou eu a pensar)
- Wê-lá... se eu escrevo isso aqui o pessoal vai todo ficar a saber que eu vejo o Tyra Show. Vão associar isso a uma estupidez que provavelmente sempre acharam que eu possuia, vão atirar-me à cara montes de cenas e acusar-me de ser uma massa.

Fiquei a matutar no assunto e acabei então por decidir não escrever nada sobre o Tyra Show. Para todos os efeitos, eu não vejo junk tv.

(agora eu tou a fazer a cara do rei dos macóques)

Nesse momento, passa na tv um documentário interessantíssimo sobre as leis da física no cosmos.

(cara... macóques...)

20090310

car|ng


Um abraço com vitamina C.

s|um

Tinha umas coisitas para fazer essa tarde, mas de súbito tomou-me de assalto a preguiça e eu acabei por ficar a ver o filme Slumdog Millionaire.

Excelente filme. Excelente*****.

E agora vai ser uma porrinha, porque não vou descansar até conseguir a banda sonora completa.

sonhos|in_wood

Foi um sonho estranho. Recordo-me das imagens mas não propriamente do enredo. Numa primeira fase havia muita gente, sentados como numa plateia a assistir um qualquer espectáculo. Cinema? Teatro? Concerto? Não me recordo.

Vou lá fora fumar um cigarro. Chove. Chove muito. Fico à porta a tentar matar o vício sem me molhar muito. Olho em frente e vejo uma casa a cair de podre. Na rua passa um carro e o condutor, ao passar por mim, faz uma expressao de supresa e estaciona mais à frente. Não é alguém que eu conheça.

Quando o sonho acaba, estou a despedir-me de um algém muito especial enquanto esse alguém ensina a um amigo seu como construir uma casa de madeira.

Mudamo-nos?

20090307

yes | do

Evet.
Seni seviyorum.

20090306

os|amantes|sem|dinheiro

Tinham o rosto aberto a quem passava.
Tinham lendas e mitos
e frio no coração.
Tinham jardins onde a lua passeava
de mãos dadas com  a água
e um anjo de pedra por irmão.

 Tinham como toda a gente
o milagre de cada dia
escorrendo pelos telhados;
e olhos de oiro
onde ardiam
os sonhos mais tresmalhados.

 Tinham fome e sede como os bichos,
e silêncio
à roda dos seus passos.
Mas a cada gesto que faziam
um pássaro nascia dos seus dedos
e deslumbrado penetrava nos espaços.

              Eugénio de Andrade

20090305

|5|

O que é que eu tou quase, o que é que eu tou quase?? Tou quase de folga cinco dias seguidos. Quantos quantos? Cinco. Seguidos.

f|ight

I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"

One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field

For some reason I can't explain
Once you go there was never
Never an honest word
And that was when I ruled the world

It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become

Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field

For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field

For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

20090302

cane|ada

_Gostas de mim?
_Tem dias. Porquê? Qual é a canelada?




Os meus poderes psíquicos amedrontam-me.