OOP EXPERIENCES

20110205

sweet foo|ishness #1

O povo é daquelas coisas de que, quando desaparecer, ninguém sentirá falta.

No Pingo Doce, na fila para o caixa, deparei-me com infelizes pessoas a quem me apeteceu arrancar os olhos. No entanto, como eu tinha optado por tentar a minha sorte no caixa de atendimento prioritário, achei que devia aguentar com o facto da coisa não ter corrido muito bem.

Mesmo antes de eu ser atendido, já com os meus artigos todos no tapete, sinto roçar atrás de mim uma grávida que, com toda a legitimidade para ser atendida prioritariamente, achou desnecessário pedir licença para passar, quanto mais não fosse para que ela não tivesse que fazer a ginástica que fez. A mulher não abriu a boca uma única vez para dar a conhecer a sua presença. Apenas atropelou todos os que estavam no seu caminho, saltou por cima dos cestos no chão, e meteu-se à frente.

Um atendimento prioritário, com certeza; não me causa estranheza esta parte. Estranho, porém, a tamanha falta de delicadeza da parte da vaca prenha. Mas relevei. Presumi eu que a gaja estivesse com receio de ter a cria a cair-lhe da noca abaixo assim de momento para o outro e ver-se depois à rasca sem saber se lhe corta o cordão ou se abre antes os cordões à bolsa para pagar. Um dilema, pois que sim.

1 comment:

Ela said...

o pingo doce está prolífero em acontecimentos... do zé povinho.