Tendencialmente, faço das situações constrangedoras na minha vida uma repetição, como pau a bater no ceguinho eternamente. Suspeito que é um dom, divinamente atribuído, mas não meto as mãos no fogo. Por enquanto, estou apenas a testar teorias.
A minha saída do armário, por exemplo, não foi um acto isolado, que tenha acontecido uma vez e pronto. Nada disso! Tanto quanto me recorde, saí do armário dez vezes até agora. Não sei se conseguirão imaginar o stress, mas garanto-vos que não é um suave caramelo.
Apesar de nunca eu ter, pessoalmente, passado pela fase da negação, sempre me afligiu ter que falar sobre o assunto com pessoas que, por muito próximas que fossem, eram dotadas - tanto quanto eu esperava - não apenas da capacidade, mas também do dever, de me poupar o esforço do I'm here & I'm queer!
2 comments:
topei-te assim que te vi, e amei-te assim que percebi.
Lembro-me de quando saíste do armário para mim... eu sempre senti mas nunca o quis que fosse verbalizado. Eram outros tempos e não tinha um único amigo que fosse. Hoje são aos montes. Eles saem do armário apenas quando (a medo) querem contar que afinal são hetero ;)
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