OOP EXPERIENCES

20100313

empty dia|ogues

Há pessoas com quem não vale a pena dialogar.

Fecham-se no seu mundinho pequeno e agarram-se aos seus medíocres ideais e não há nada que depois lhes faça afastar-se por um pouco daquilo que tomam como estilo de vida para pensarem um pouco mais além.

Inevitavelmente, a atitude de pobreza intelectual acaba por alterar o estado de espírito dos seus interlocutores e eu, que já me havia deixado disso, continuo a deixar e é por isto que tenho um sapo atravessado, hoje, na garganta. Não desceu.

Tinha prontas, na ponta da língua, umas palavrinhas de "vai-te foder, mas é!" mas decidi, ao último instante, mantê-las sossegadas. Calei-me. Pensei no cortejo que nunca mais acabaria.

Em seguimento de alguns posts e comentários que têm circulado por aí, em muy dignos blogs, acerca das injustiças no meio profissional, dei de caras com outra, não tão óbvia, mas reveladora em igual modo de um desprendimento inequívoco às responsabilidades que são tidas como ossos do ofício.

Revolta-me quando as pessoas à minha volta não fazem sequer por si mesmas.

Não vale mesmo a pena.

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