Na verdade, eu tenho facebook.
[pequena pausa para desmaios e outros afrontamentos]
Faço, no entanto, um uso muito restrito do perfil porque ele existe para cumprir o propósito específico de um projecto eyes only.
Pelo que me apercebo, sem querer generalizar, as pessoas passam o tempo a "gostar" das cenas uns dos outros sem a elas adicionar muito de novo. Pergunto-me quantas vezes este "gostar" significará um admitir que não se tinha nada a dizer mas que pronto... fiz-te um like, o que já não e nada mau!?
Tenho a sensação que que o que se faz por lá é partilhar algo que foi criado por outros: uma imagem, um dizer, um cartaz > share; quando se partilha por todos, fica-se quase sempre sem nada - é elementar.
Cansam-me os perfis onde encontro repetidos dejá-vus. É o canibalismo das ideias.
Positivamente, é possível ao autor do perfil criar algo de seu e partilhar apenas o que quer e com quem quer. A selecção, porém, pode resultar em ofensas de sensibilidade da parte dos que ficam com os pedidos recusados, ou que se vêm sem saber o que responder quando lhe perguntam não viste isso no facebook dele?.
A obrigação de aceitar determinados pedidos de amizade, porque ficaria muito mal não o fazer é por si só a maior das razões pelas quais, para todos os efeitos, eu não tenho facebook.
Prefiro o espaço do blogger para me interligar com os meus.
O blog é pessoal e intimista and i Like it that way.