Tou de mal com a vida.
Acordei com dor de cabeça... Ultimamente tem sido assim. Acordo sempre com dor de cabeça. Hoje, porém, num momento em que se fez luz quando ainda estava na cama a amaldiçoar a hora de ter que levantar e ir para o trabalho, apercebi-me do que poderá ser a razão dessas dorzinhas: almofada. Preciso trocar por uma nova. Vai já para a lista de resoluções de ano novo: Trocar de Almofada toute suite.
Continuo, porém, de mal com a vida. Não nos falamos. Quando passamos um pelo outro na rua fingimos que não nos vemos e até atravessamos para o outro lado para evitar o eye contact. Já a apanhei uma vez a entrar numa loja onde não teria nada que fazer... Óbvio que foi para evitar cumprimentar-me. O sentimento é recíproco, ó minha ca(b)ra! Não quero cá confianças contigo.
O dia hoje até está bonito... Recordo-me de aqui há uns anitos também terem feito dias muito bonitos na despedida do ano. Mas mesmo assim, ao sair de casa estava com um feeling que o dia ia ser daqueles dias-nões.
Primeiro... em cima da hora não tive tempo de preparar roupa para vestir como deve ser. Acabei por vestir os primeiros trapinhos mais ou menos decentes (mais para o menos que para o mais). Ao meter-me no carro, reparei que não tinha nenhum CD lá dentro que me apetecesse ouvir. Ao conduzir, os pontos de embraiagem não saiam bem... eram todos um parto a ferros: um perfeito azelha, eu. Ao chegar ao parque de estacionamento... lotado!!! Tive que ir para a minha segunda opção que, viria eu a descobrir alguns minutos depois, também estava lotada. Volta dada para regressar ao parque a ver se entretanto alguém teria já saído e lá finalmente um rasgo de sorte.
Verdade seja que nada disso é deveras grave. Há coisas piores. Podia, por exemplo, ter batido com a porta do carro (ao abrir) na minha cabeça, como já uma vez aconteceu; podia, por outro exemplo, ter ficado sem gasolina no carro a meio do percurso para o trabalho (não tarda nada acontece...); podia também ter recebido um daqueles telefonemas de alguém a tentar matar o seu tempo inútil... podia, de facto, ter sido muito pior. Mas mesmo assim, não gostei do início do meu dia de hoje. Não me soube bem, não caiu que nem ginjas.
Quanto a ti, continuas a faltar-me como sempre. Nada de novo até agora. Hoje, no entanto, estás a faltar ainda mais. Já começas a abusar... tou-te só a avisar!
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