OOP EXPERIENCES

20081221

||feijoas||

Hoje, ou melhor, ontém... Quer dizer... isso tudo depende do dia em que esse registo vier a ser lido. 
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Recomecemos: No dia 20 Dezembro do ano 2008 de Nosso Senhor, estava eu no meu trabalho quando de repende entra pela porta dentro um amigo de longa data. Um amigo que já não via há bastante tempo. Bastante não é bem o termo... talvez bué seja mais fiel ao real sentido do tempo todo durante o qual não lhe coloquei a vista em cima.

Trato-o como se nunca nos tivessemos ausentado, como se fosse um daqueles que todos os dias vemos. Ele senta-se... Puxamos conversa como quem obedece à ordem dada nas portas que abrem na nossa direcção: Puxe! (leia-se puk-se).

E ficamos os dois, no tête-à-tête, no bate língua, no desenrola de assuntos. Ausento-me do meu local de trabalho, vou lá fora com ele pra tomarmos café (ele... porque eu não bebo café. Meia de leite com descafeinado e não muito quente por favor). Fumamos um cigarro (sim, eu fumo. crucifiquem-me ou mandem-me encarcerar... é à vontadinha) e continuamos no bla bla, diz que sim, pois que ouvi dizer, sabes que, e o outro que isso e tal?...

Voltamos ao local de trabalho e ele fica até encerrar tudo. Até não haver mais trabalho. Vamos tomar um copo? Sim. Onde? Sei lá. Vamos ao Arco 8? Sim, encontramo-nos lá.

E assim foi. Uma caipirosca (para ele) e dois conhaques em balão aquecido (para mim) depois, com muita conversa à mistura, muito passado recordado, à la velhos, encerramos a noite. 

Foi bom, foi muito bom. Assim do nada, aconteceu e soube pela vida.

Se ficarmos sem nos ver durante mais não sei quantos colhões de eras, sei que quando nos viermos a ver novamente será outra vez  assim rejuvenescedor. Apesar de naquela altura, a adicionar às memórias de outrora, talvez venham também a troca de ideias em relação às maleitas da real terceira idade. E será, nonetheless, muito bom.

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