Pela madrugada, dou conta que o Lovinho se prepara para sair e apanhar o autocarro para Sines.
A minha vontade é acordar para ir ter com ele à sala e despedir-me, desejar-lhe uma boa viagem e estar com ele um pouquinho mais.
Fisicamente, torna-se impossível o acto de acordar embora o oiça a passar pelo corredor, na cozinha e na sala. Tento chamar-lhe mas a voz falha-me porque o corpo dorme. E dou por mim a finalmente conseguir sair da cama, ir pelo corredor até à sala... e não vejo ninguém.
Vou até à cozinha e não encontro o Lovinho. Na casa de banho nada.
E acordo no esforço que faço ao chamar por ele, a voz abafada pela dormência, e a constatação de que continuo na cama e ele continua a preparar-se para sair.
Saio finalmente do quarto - a tempo de o abraçar, de o beijar e de o ver partir por mais uma semana.
2 comments:
credo... Acontecia-me tanto. Eu fazia tantas coisas sempre deitada: desde atender o telefone que não parava de tocar, a vestir-me para ir para a universidade.
Oh, so romantic...
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