OOP EXPERIENCES

20110930

naquela...

Se eu fosse engenheiro informático, criaria um sistema operativo 100% produto nacional.

Registaria a sua patente para vender ao Magalhães e chamar-lhe-ia Microthought.

7|00

Raramente acontece eu acordar bem disposto, tenha eu dormido bem ou mal durante a noite. Sou incapaz de "engajar" num diálogo decente seja com quem for. Torna-se tanto mais grave quando me fazem perguntas que não são retóricas. A exigência que uma resposta, pela manhã, pode ditar um mau humor prolongado ao longo do dia.

As excessivas demonstrações de boa disposição de quem tenha que gramar comigo pela manhã, massajam-me o nervo miudinho que tenho na espinha.

Despertei às 7:00 com as gargalhadas da vizinha de baixo em "amena" cavaqueira com uma amiga. Haviam de estar de pijama, abraçadinhas às almofadas e sentadas na cama, uma em frente à outra, trocando impressões medíocres acerca das suas "malfadadas aventuras" amorosas.

Pelo que vou apreendendo da vizinha de baixo, justifica-se plenamente a necessidade de tais convívios descontraídos, quando se consegue a companhia de alguém que [em jeito de esmola do destino e como elemento em comum] se encontra a interrogar o porquê de não conseguir agarrar um gajo que a

twi|ight b|ues

O ponto luminoso é a lanterna que ele usa para vasculhar no lixo da vizinhança, enquanto procura todo o tipo de papel para guardar num saco que levará, depois, consigo.

Talvez seja apenas um louco que tenha como único escape coleccionar o cartão, os papéis e os recibos que as pessoas deitam para o lixo comum.




the human k|nd of fo|ks

Há pessoas que não valem um terço do ar que roubam aos outros, e primam pelo vazio humano que lhes reside.

O que desejo essas pessoas é que passem uma vida inteira sem levarem uma única vez entre as nádegas.

couch fl|ghts

Could this be it?


20110927

dis|exia

Apresenta-se o devido pedido de desculpa ao Meia Noite e Um Quarto. É que me tenho vindo a referir a ele como 00:45.

Na verdade, tal explica-se pelo facto de eu sofrer de uma doença rara e muito chique: dislexia horal.

Aproveito para divulgar um slogan de sua autoria e que me fez soltar umas quantas gargalhadas; é que o 00:15 foi lá direitinho (o que o torna deveras suspeito, mas isto serão outros quinhentos).

Se calhar aproveitava também para questionar porque é que ele me anda a deixar comentários como anónimo... (deveras suspeito... i cannot stress this enough).


p|ca

É verdade que poderia chegar um pouquinho mais perto para tirar uma melhor foto. Mas também é verdade que correria o risco de levar uma boa sova dos mestres de obras ao toparem que andava a fotografar o seu local de trabalho.

O desfoque, consideremo-lo arte; o ponto de interesse fica reservado para quem o conseguir topar. E não é o gajinho.


fa|| is coming

Pirii prevenido vale por ii.


|itt|e treats

click here: Embedding disabled by request

20110924

acerca do cr|me

Ontem estava eu na fila para o caixa no Pingo Doce [este supermercado é um terreno fértil  com potencial de vivências extraordinário] e apercebo-me que, junto à saída, uma moça tinha apresentado queixa contra um homem preto. Poderia ser mendigo ou apenas ter aspecto disso.

O polícia, de seu nome Humberto, era um moço de extraordinária beleza, com um rosto extremamente bonito e um corpo de fazer salivar qualquer boquinha gulosa. O polícia interrogava o "arguido":

- Os seus documentos?
- Não tenho.
- Não tem? Nenhuma documentação?
- Eu não sou de cá.
- De onde é?
- Angola.
- E o seu passaporte angolano?
- Não tenho.
- Ah... não tem. Sabe que vai ter que vir comigo, não sabe?

Plano A:
Imediatamente, pensei em roubar descaradamente um chocolate que estava ali junto à caixa e esperar que fizessem queixa de mim enquanto me desfazia de toda a minha documentação.

Plano B:
Desfazer-me da minha documentação e gritar:
- Não foi ele. Fui eu! Vamos para onde, Sr. Humberto?

A minha teoria é a seguinte: a melhor forma de reduzir drasticamente o crime passará, inevitavelmente, pela proibição em admitir para as forças policiais homens podres de bons.

auricu|ares

Há pouco estava ao telefone com Tomaz quando dou por mim com a sensação de estar a ser observado.

Depois do arrepiozinho pela espinha acima, olho para trás [a medo] e dou com o inquilino a espetar-me em frente aos olhos o seu telemóvel onde tinha redigido a mensagem:

- Preciso de 1 minuto [e fez sinal para que lhe fosse bater à porta do quarto quando terminasse o telefonema].

Dali a meia hora, mais coisa menos coisa, lá fui bater-lhe à porta do quarto e ele disse que já viria ter comigo ao escritório.

Quando veio, trazia na mão uns headphones que tinha comprado para mim, em resultado de me ter ouvido comentar ontem que os meus phones apple estavam a dar o berro, com mau contacto num dos auriculares.

Já os experimentei e são excelentes, com bastante melhor som do que os que abandonarei agora, sem dó nem piedade. E o melhor de tudo é que vem com dois pares extra de adaptadores auriculareanos, um deles rosa ralinho.

O pior de tudo é que o rapaz faz anos esta semana e eu não faço a mais pálida ideia do que lhe comprar para oferecer. Um raminho de salsa... se calhar.


f|ne herbs

Para iniciar o nosso "canteirinho" de ervas [aromáticas], trouxe do Pingo Doce um pé de rosmaninho e outro de estragão.

Também queria cannabis, mas já só havia em azul.


roda dos coe|hos

Arrisquei na compra de uma garrafa de vinho. Apesar de não ser um expert na matéria, adoro um bom vinho tinto.

Depois de consultar no rótulo as castas, decidi que só deveria ser uma boa compra. Syrah e Cabernet Sauvignon são as minhas castas preferidas.

Delicioso
Alentejano
Recomendável
3,99€


tap|ng wood

Encontrei na Bagatela onde tudo é a 1,90€, estas caixinhas de madeira onde cabem perfeitamente as minhas cassetes de vídeo.

Trouxe duas para casa mas agora estou num dilema: é que há três cassetes que ficam de fora.

Creio que a solução passará por guardar as cassetes de home made pornography noutro local ou, alternativamente, fazer uma ponderada queima de arquivo.


20110921

judas |&| jesus

Aconselhado por Pirii a todas as pessoas maiores de idade.
Aproveito para referir que consegui link ao vídeo completo aqui.


Judas & Jesus by Olat Encke & Claudia Romero from Sataneev on Vimeo.

out |of context|

- Tudo em ordem por aí?
- [inaudível]
- E fez cocó?
- [inaudível]
- Ah! mas comeu depois... [e suspira, aliviado]

come aga|n

Há pessoas a quem os Papas fazem buraquinhos nas coxas. Eu [e aposto que grande parte da população interplanetária] adoraria ouvir desenvolver o assunto.

esc|arec|mento

Há uma extraordinária diferença entre não se ter cabelo e ter-se cabelo rapado.
[i cannot stress this enough, Maria]

zenn|ng

tomei banho
procedi ao funeral das invasoras
substituí a comida da Mia
retribuí telefonema do Lovinho
fiz a cama
vesti uns boxers e uma t-shirt

Vim para o escritório fumar o cigarrinho zen.
De seguida, comi uns sugus que comprei ontem para adoçar o bico - e depois migrei para um copinho de sumo de uva.


the f|nal so|ution

Chegado finalmente a casa depois das peripécias casacais, numa de tirar a roupinha do corpo e fumar um cigarrinho para relaxar, dou com a marquise coberta de formigas que vão em carreiros organizadíssimos desde a casa de banho até à comida da Mia.

Para terem uma ideia [antes de verem a foto]: se a marquise fosse um país e as formigas os seus habitantes, teríamos uma Índia estendida ao longo de azulejos acinzentados.

Tornou-se urgente partir para a solução final, pelo que peguei no pulverizador e convidei-as todas a um "chuveiro comunitário". 

- It will be fun! [disse-lhes eu, sorrindo maquiavelicamente e com um bigodinho postiço que arranjei nos chineses]

Quando topei de onde vinham as galdérias [de uma fenda no tecto da marquise junto ao wc], achei que seria sensato pulverizar a área.

Como sabem, o que vai para cima tende a vir para baixo... e dei por mim parcialmente coberto de gotinhas de formicida.

Fui tomar banho de imediato e adiei novamente o cigarrinho de relaxamento.



coat|ng

Estou na posse de um casaco amaldiçoado.

É de veludo preto, canelado, e foi recentemente resgatado do meu guarda-roupa nos Açores.

Chegou a Lisboa com a típica fragrância de humidade tão característica das ilhas e levei-o à lavandaria na semana passada. Hoje trouxe-o para casa, envolvido no seu saquinho plástico e preso por um cabide de excelente qualidade - daqueles que as lavandarias oferecem aos seus estimados clientes.

Numa das estações de metro estava eu dentro da carruagem quando as portas começam a fechar-se. Nisto, uma senhora que estava comodamente sentada num dos bancos da plataforma, de súbito cai em si e apercebe-se que deve entrar.

Vem ela numa corridinha de meter vergonha a tentar entrar e desiste quando vê que as portas se começam a fechar.

Eu, armado em herói, meti as mãs na porta do metro para não as deixar fechar e incentivei à senhora a correr um pouquinho mais depressa.

A senhora decidiu desistir de apanhar aquele metro e eu larguei as portas que se fecharam de imediato antes que eu afastasse o casaco que trazia [da lavandaria] na mão. A viagem até à próxima estação foi feita comigo grudado à porta e o casaco preso na dita. 

Toda a gente viu, toda a gente se apercebeu. O que nem toda a gente sabe é que eu desejei (e ainda desejo) que a senhora perca todos os metros até por volta da uma da manhã.

- § -

Mais tarde, já no percurso pedonal até casa, vinha imaginando onde colocaria o malfadado casaco quando chegasse ao prédio para poder trazer o caixote de lixo para a rua, antes de subir e recolher-me.

Brilhantemente, pensei que a solução passaria por torcer um pouco o gancho do tal cabide de qualidade para que o pudesse pender no corrimão da escada e tratar então da empolgante tarefa de meter o lixo na rua.

Vou subindo a rua enquanto vou torcendo o gancho do cabide quando ele dá de si, quebra e deixa-se ficar na minha mão ao mesmo tempo que abandona a restante peça que cai ao chão levando consigo o casaco.

Nisto, vem passando uma mulher com o filhote pela mão, no sentido contrário, e que tropeça e quase cai para não meter o pé em cima do casaco acabado de cair ao chão.

Mais uma vez, muita gente viu, e muita gente se apercebeu. O que muita gente não sabe é que eu até sou rapaz para nunca vir a vestir aquele casaco.

20110919

no|tes de arromba #2

Pela madrugada, dou conta que o Lovinho se prepara para sair e apanhar o autocarro para Sines.

A minha vontade é acordar para ir ter com ele à sala e despedir-me, desejar-lhe uma boa viagem e estar com ele um pouquinho mais.

Fisicamente, torna-se impossível o acto de acordar embora o oiça a passar pelo corredor, na cozinha e na sala. Tento chamar-lhe mas a voz falha-me porque o corpo dorme. E dou por mim a finalmente conseguir sair da cama, ir pelo corredor até à sala... e não vejo ninguém.

Vou até à cozinha e não encontro o Lovinho. Na casa de banho nada.

E acordo no esforço que faço ao chamar por ele, a voz abafada pela dormência, e a constatação de que continuo na cama e ele continua a preparar-se para sair.

Saio finalmente do quarto - a tempo de o abraçar, de o beijar e de o ver partir por mais uma semana.

no|tes de arromba #1

Eu estava na casa onde vivia quando era criança, apesar de só o sótão parecer fiel à realidade daquela altura.

De vez em quando, ouvia algo que caia no chão de madeira do sótão e se estilhaçava como se fosse uma lâmpada. Depois de muitas vezes, decidi subir a ver o que se passava. Lá em cima, estava o meu irmão mais novo (ainda criança) e a minha mãe.

No chão havia nada para além de poeira. Espreitei por debaixo de alguns móveis a ver se encontrava alguma coisa que justificasse o ruído estranho e encontrei apenas cada vez mais poeira que se ia infiltrando no meu cabelo.

Aflito, passava as mãos pela cabeça para retirar a poeira, como quem sacode a areia do cabelo num dia ventoso de praia. É nesta altura que começo a dar conta de um sentimento estranho a esgueirar-se pela espinha acima e suspeito estarmos num sótão assombrado.

Com receio de falar sobre o assunto à minha mãe na presença do meu irmão mais novo, dou-lhe sinais de me dever acompanhar até ao piso de baixo para lhe dizer que o sótão precisa de ser "limpo". A poeira no cabelo, sempre lá.

Ao descer as escadas com a minha mãe, dou com um padre que vai subindo os degraus para fazer um exorcismo ao sótão.

Quando nos cruzamos e olhamos nos olhos um do outro, dou de caras com o Papa Bento XVI que traz no rosto a expressão sinistra e demoníaca daquilo que eu julgo ser a causa do problema.

Explicar o medo que senti na altura está para além das minhas capacidades literárias. Sei apenas que dei por mim a deixar sair sons de pânico e sinto o Lovinho agarrar na minha mão a dizer que estava tudo bem.

Eventualmente voltei a adormecer. A imagem sinistra do Papa tem vindo a acompanhar-me, no entanto, ao longo do dia.

Nunca fui fã de Papas e este, em particular, não vai mesmo nada com o meu tom de pele.

no|tes de arromba #0

A noite passada foi agitada com pesadelos que me ficaram no sistema nervoso durante o dia inteiro.

Muito embora os pesadelos tenham sido horríficos, o Lovinho poderá testemunhar a forma corajosa [i cannot stress this enough] e muito comedida [i cannot streess this enough either] com a qual lidei com a camada de nervos que se impregnaram em mim.

Relato os dois principais momentos de seguida.

20110918

wc insta||ation for lemons

Para satisfazer a curiosidade de alguns citrinos a quem o tema das casas de banho tem sido algo "marcante" nos últimos tempos, esclarece-se que a instalação na casa de banho dos homens no Cinema S. Jorge roça ali entre o não ter mais nada que fazer e o não saber que fazer em casos de prisão de ventre crónicas.

O termo instalação apropriou-se [indevidamente, a meu ver] do acto de montar um projector que fazia passar na parede oposta, quase junto ao tecto, imagens do Mansfield 1962.

Uma pessoa chega lá, faz o seu chichi, olha sorrateiramente para as pilas transeuntes, sacode, lava as mãos e vai embora.

Ficam algumas imagens [pelo olhar de Lovinho]. 
Note-se que em nenhuma delas o ponto de interesse intersecta com a instalação.





attent|on

faça sentido aqui

blokes [queer lisboa]

Uma agradável surpresa, Blokes é uma curta que nos foi apresentada antes do filme Ausente. E eu sou mesmo fã é de curtas.














leave blank [queer lisboa]

Se o director do filme tivesse deixado em branco a película inteira, talvez eu tivesse apreciado a obra de arte com maior admiração.

Se o farei ou não, ainda está por decidir; mas eu sei que conseguiria um filme porno caseiro com bastante mais substância do que este que mereceu lugar num festival de cinema.

Abandonamos a sala quinze minutos depois do filme ter começado porque já nenhum de nós podia com nenhum dos dois "actores" a comerem-se com uma máquina de filmar nas mãos.

ausente [queer lisboa]

O título do filme é extremamente apropriado quando o enquadramos numa ausência total de conteúdo íntimo das personagens.

As histórias paralelas eram algumas desnecessárias [quase vãs], enquanto que outras mereciam maior exposição de forma a criar algum tipo de empatia pelas situações retratadas.

O elemento tragédia foi, sem surpresa ou engenho, encaixado no argumento do filme com a morte de uma das personagens e a subsequente "loucura/depressão" da outra - o que tornou o filme em algo aborrecido e sem novidade.

Saí da sala de cinema indiferente e com a sensação de ter perdido, irremediavelmente, três euros e meio.

20110917

horat|o

Já foi raptado várias vezes e outras tantas foi restituído.

O destino quis que ele acabasse por preferir ficar com o raptor. Chama-se a isto o Síndrome de Estocolmo. Ela será capaz de fazer uma breve exposição acerca da vida do Horácio; mas nem tudo o que for relatado será necessariamente verdade.

The truth will be out there.


read|ng #4

Guia de Sentimentos Prováveis
Isabel Leal

Leitura pontual, como parte de um projecto que envolve a criação de uma rúbrica aqui no blog e que terá como finalidade aventurar nos estados de espírito de cada um de nós. Mais detalhes muito em breve.

Espantoso como, ao apontarmos uma direcção, nos perdemos no dedo.

read|ng #3

Histórias de São Francisco
Armistead Maupin

Para ler no metro ao ir e vir do trabalho, nas horas de almoço, nos momentos mortos da rotina do dia-a-dia.

É estranho, mas quando alguém desaparece
diz-se que foi visto em São Francisco.
Oscar Wilde

A salva e os abacateiros brilhavam no calor da tarde, enquanto a imensa limusina se deslocava em direcção a norte, por entre as colinas de Escondido.

read|ng #2

uma luz com um toldo vermelho
Joaquim Manuel Magalhães

Poesia na mesinha de cabeceira para pequenos midnight snacks.

- Ali em baixo está um gajo
chamado grão de mó.

- Tem os dentes em telhado?

- Não vi, mas traz orelhas
com lacinhos de verniz.

- Traz-mo, tenho almoço
na lancheira para os três.

read|ng #1

Irei retomar, sem demoras, o hábito da [boa] leitura.


ways w|th you

Um brinde por bilhete adquirido: "condomínios" gratuitos.

Eu e Lovinho dispensamos o seu uso mas receio que se estraguem. Está mais que visto e perfeitamente justificado que teremos que começar a "relacionarmo-nos" com estranhos podres de bons para não deixar perder o que tão gentilmente nos foi oferecido.

Uma vida.


in dec|s|on

Com calma, estudarei o programa do Queer e organizarei uma ou outra visita ao cinema durante a semana, após o trabalho.

A maior parte dos filmes que desejaria ver estão em sessões que iniciam cedo, pelo que terão que ser "legalmente adquiridas online" para ver futuramente, em casa.

Para já, fica-me entalado a sessão de curtas amanhã, à meia-noite. Uma vez que Lovinho sairá de casa muito cedo na segunda-feira, talvez não seja conveniente andar por fora de casa na véspera até cerca das duas da manhã. Ainda estamos em negociações e ponderações acerca se valerá a pena ou não.

O mais certo é irmos e a manhã seguinte que se ... aguente.

Espreitem aqui, a curta Judas & Jesus.
Aqui espreitam a curta The Wanker
E aqui espreitem a curta 10 Dias (sem bater).

saturday n|ght

Depois da desilusão de ontem ao não conseguir bilhetes para a sessão de abertura da 15ª Queer Lisboa, consegui confirmar hoje o plano b que, com os conselhos do Pinguim, sairá bem melhor do que o plano inicial.

Sessão 22h00m
Ausente
Irei sozinho enquanto Lovinho vai a um jantar de trabalho.

Pela altura em que Lovinho estiver despachado, o filme já terá terminado e iremos bisbilhotar a casa de banho dos homens para a Instalação Mansfield 1962.

Sessão 23h59m
Leave Blank
Iremos ver este filme como parte da rúbrica Noites Hard.



warm|ng

Numa estação de Metro, perto de si, Lovinho nas suas cores tijolo.


20110916

change of p|ans

Uivo (Cinema S. Jorge) - Sessão esgotada desde ontem
Planeta dos Macacos - êh!... Depois de me entusiasmar com o Queer Lisboa 2011, ir ver macacos ao Alvaláxia seduz-me o mesmo que um bom par de mamas

A instalação Mansfield 1962 na casa de banho masculina do Cinema S. Jorge é gratuita. Talvez valha a pena lá ir...

Para além disto, Lisboa parece um deserto e pouco oferece a quem convém uma regular contagem dos seus trocos.

c|nema [adenda]

vamos tentar o cinema s. jorge para a abertura da 15ª edição do festival queer lisboa.

filme: uivo
sessão: 21h00

c|nema

Passeia-se online pela inúmeras salas de cinema em Lisboa, dá-se uma vista de olhos aos inúmeros filmes em cartaz, chega-se à conclusão de que há pouco por onde escolher.

Não me interessam os filmes mainstream [salvo pontuais excepções]. Os Smurfs, o Guarda do Zoo, o Harry Potter e os Amigos Coloridos bem podem juntar-se num bacanal vestidos de tanguinha a rigor - e eu nem por isso me deixo convencer.

A decisão toma-se sem demoras, porque as verdadeiras opções são menos que poucas. Alvaláxia @ 18:20




20110915

extended weekend |1|

Com o único propósito de meter algum nojo a algumas pessoas, este blog informa que o seu autor está de fim de semana prolongado.

Assim que Lovinho acabar de tomar banho e meter alguns trapinhos por cima do corpo, sairemos para ir jantar com um amigo nosso ao japonês ali mais abaixo.

20110914

|i|ac [o remate]

O que poderia ter durado um mês no mínimo, acabou por durar cerca de três dias.

Detesto chá de perpétuas roxas.

20110912

|i|ac

É oficial e poderá durar uma vida inteira [um mês no mínimo]: estou fã de chá de perpétuas roxas.

O inquilino trouxe-o para casa porque anda a cuidar da sua voz, em preparação para a sua estreia em Tróia na próxima segunda feira.

O melhor de tudo é que a cor do chá é do mais bicha que existe. O aroma não vai muito com o meu tom de pele mas o sabor compensa.

It rules.

20110911

d|ner

O jantar está a ser preparado. Feijoada de búzios.

Nunca os tinha visto tão grandes, tão pouco sabia que os machos têm "pilas".

O meu estômago começa a preocupar-se e começa a dar voltas em antecipação.

O truque é não olhar para os bicharocos por muito tempo para não dar tempo de topar os pormenores anatómicos pouco apetitosos.

a|oe vera effect

Azougadamente, alguém terá pesquisado sobre casas de prostituição em Sevastopol, e veio dar ao meu blog. Vou preparar uma tabela de preços para afixar na barra lateral.


note to self

deixar de fazer ovos "estrelados" no microondas
ou ficam secos demais, ou ficam cheios de nhanha

break|ng news

Lovinho está de volta.
E fica por uma semana inteira.


|ooking direct|y

t-shirt azul periquito
boxers amarelo canário

20110907

e|evator music


|e

Ruy A,

Ainda bem que me deixas sem alternativa a não ser falar do assunto.
Internet Explorer sucks big time (and not in the good way, if you know what I mean...)

20110906

litt|eness

Alguém dizia hoje que as pessoas andam a perder a educação.

Não creio. Creio que se anda a perder é a vergonha de se mostrar mal educado, como se não houvesse outra forma de nos nivelarmos sem ser por baixo.

dec|s|ons

o firefox de pouco a pouco vem com uma nova versão.

com cara de parvo pergunta [através de uma janela de diálogo imensa no meio do ecrã] se quero instalar as actualizações agora - para ficar já de vez; ou se prefiro continuar a ver o vídeo no youtube sem ser interrompido.

20110905

wi|derness

Dante presenteou-me com um dia de Inferno - porém, ninguém saiu queimado.

A única parte lesada foi o bom-senso ao fazer-se notar pela sua ausência. São medíocres no discurso que tenta convencer os outros de não o serem.

Nunca fui fã de circos e odeio palhaços.

20110904

|ong run project

Importar 1740 minutos de vídeo que estão em 29 cassetes de 60 minutos cada. Preciso apenas de adquirir o cabo firewire e de alguma forma arranjar a paciência necessária para o fazer.

Depois de concluído, os ficheiros estarão armazenados no disco externo devidamente catalogados para fácil acesso. Ficarão, assim, recuperados cerca de 7 anos de filmagens de viagens, de jantares, visitas, passeios e devaneios.

Depois de tudo terminado, pensarei numa forma de transformar as cassetes numa obra de arte que, espero, me valerá milhares de euros.


fa|| preparation

Mirtilo Intenso (infusão)
Chá Verde com especiarias e chocolate
Chá de Rooibos com cappuccino

Foram oferecidos há uns dias e já provei o de mirtilos (excelente) e o chá verde com chocolate (não tão bom quanto soa, mas muito bom na mesma). 

Tenho que arranjar, com alguma urgência, frasquinhos mariconços para armazenar estas pequenas delícias. Afinal de contas, os dias frios não tardarão a chegar e nada com um bom chá para aquecer as entranhas.




ma|pe|ca

Quando a Mapeca nasceu, éramos eu, Ela e CS.

Os rendez-vous eram marcados pelo lanche na cozinha velha [pão com salsichas no forno, e pimenta curtida para arrematar]; acompanhamento: café; brasa é a bebida.

Depois vem o Lapa, namorado d'Ela. Casam e têm um filho: S. À cautela, chega B, namorado de CS, e infiltra-se. Lovinho vem de seguida, acompanhado da Mia; e fica.

Muito embora à distância, a Mapeca permanece e prepara-se para a chegada do novo membro. Quando penso nisto fico arrepiado. E gostaria muito de estar mais perto fisicamente para poder acompanhar a hora H do novo ciclo.

piirex fi|es #1

Fiquei a pensar nas relações estranhas que acontecem na praia de Água d'Alto


Mesmo à frente entra-se em Vila Franca do Campo: uma zona a roçar no estranho. E a partir daí é uma experiência; depois de muito, chega-se ao Faial da Terra.

Spooky!

san|ty requ|rements


20110903

ace of wan| |s

Uma pequena estatueta que temos cá em casa sempre me deixou curioso quanto à origem daquilo que representava.

Acabo de descobrir que se trata de Kokopelli: venerado no México como uma espécie de deus da fertilidade e abundância.

@ home

m|ssing

cada uma das pessoas de quem eu gosto é uma figurinha que consola

20110902

pub|ic hea|th

Os vizinhos do rés-do-chão estão alcançadíssimos por causa de uma queixa [anónima] contra os inquilinos do prédio - por nunca recolherem o caixote de lixo da rua.

Achei o assunto de um aborrecimento impossível mas, como inquilino do prédio, foi meu dever ouvir os relatos e fingir algum interesse. Ouvi repetidas vezes a mesma história sem nunca interromper. O cérebro morria aos poucos.

Depois de me chamar Sr. Nuno quatro vezes, ergui-lhe a mão como se exibisse um cartão vermelho e disse:

- Pedro. O meu nome é Pedro.

Todos rimos. 
E eu mandei-os a todos dar uma volta, em pensamento.

fear|ng

É por isso que eu raramento faço boas acções: porque elas tramam-me sempre.
Acabei de fazer uma e já me arrependi.

Estou com o coração nas mãos, mas não há-de ser nada.



Worst case cenario: 
- Eh pá! Este gajo afinal deve estar em casa sem nada que fazer. 
Deixa eu ligar para ele...

|| soon


- Ooh! Quando eu morrer não vou ter pai.
irrompe a criança num suspiro

Pai - Então?
Criança - Tu vais morrer primeiro. e lamenta-se

thieven|ng #1


taking it from here