wtf|?|

O tempo fugiu-me das mãos durante o dia quase todo. Felizmente, ontem mesmo comecei a fazer as malas já antecipando a situação e hoje ficava muito pouco por fazer.

Fui às furnas almoçar com os meus irmãos e só nos metemos a caminho de casa pelas quatro e pouco. Em casa ainda dei os últimos jeitos nas malas, passei a ferro a roupa que irei vestir amanhã mas não tive tempo nem de fazer a cama nem de aparar os cabelos que ficaram mal cortados quando ontem rapei a cabeça.

Fui fazer uma visita fantasma (tanto apareci como desapareci) a casa da minha irmã mais velha para o aniversário do meu afilhado. Saí de lá com destino a Lagoa onde parei no Modelo (pa pi pa ram) para comprar guardanapos e vinho para levar para casa de M - aproveitei e comprei roll-on pois o meu estava quase no fim. M preparou jantar de despedida em sua casa e é essa alocalização que tenho no momento em que vos escrevo essas linhas.

Sim, estou ansioso e cheio de nervos. Nada, no entanto, que uns quantos copos de vinho não resolvam. O despertador está ajustado para as cinco da manhã. Provavelmente nem chegarei a adormecer, mas don't go the devil weave it (como diria um colega meu que tem, ao que corre à boca miúda, um pacto com o malamém).

O voo tem a hora marcada de 07:45. Ora sete mais quatro são onze que com mais cinco são 16. Ora um mais seis são 7. Não... a numerologia não é, de todo, relevante. Mas se não ocupo a mente com coisinhas frívolas como essas receio que entrarei em pânico. Ora pânico tem seis letras que com mais o acento circunflexo fazem 7 caracteres. De novo, não. Irrelevante. Ora irrelevante tem onze letras que menos quatro dá 7. Quatro foi o número que eu escolhi para que o cálculo arbitrário tivesse como resultado o número sete. Ora lá está... de novo o número 7.

Adeus.