Que faço eu aqui? De onde vim? Para onde vou? Qual o propósito de mim?
Estas eram perguntas que me assaltavam os pensamentos naquela fase de adolescência em que o nosso lugar ainda não foi definido nem por nós, nem pelos outros. O mundo parece uma selva e em nenhuma das clareiras parece que encontramos a nossa casa, com a chaminé a fumegar e o lago pequeno com patos mesmo ali, ao lado de fora da porta.
Os anos foram, inevitavelmente, passando e as perguntas, apesar de ainda ocasional e pontualmente martelarem na cabeça, foram dando lugar a outras questões, a outras fontes de olhar fixo no horizonte e rosto assombrado de dúvidas.
Naturalmente, algumas das dúvidas foram esclarecidas a troco de outras tomarem o seu lugar. Fui crescendo. Tornei-me homenzinho.
Hoje em dia, adulto, acabaram-se as perguntas no plural. Tenho apenas uma, no singular:
Como é, fodasse?
Estas eram perguntas que me assaltavam os pensamentos naquela fase de adolescência em que o nosso lugar ainda não foi definido nem por nós, nem pelos outros. O mundo parece uma selva e em nenhuma das clareiras parece que encontramos a nossa casa, com a chaminé a fumegar e o lago pequeno com patos mesmo ali, ao lado de fora da porta.
Os anos foram, inevitavelmente, passando e as perguntas, apesar de ainda ocasional e pontualmente martelarem na cabeça, foram dando lugar a outras questões, a outras fontes de olhar fixo no horizonte e rosto assombrado de dúvidas.
Naturalmente, algumas das dúvidas foram esclarecidas a troco de outras tomarem o seu lugar. Fui crescendo. Tornei-me homenzinho.
Hoje em dia, adulto, acabaram-se as perguntas no plural. Tenho apenas uma, no singular:
Como é, fodasse?
3 comments:
Muito resumido, muito resumido resolveste um enigma que vários filósofos tentaram resolver em vão... Eu ainda continuo com uma questão: como é que estamos no Aquilo?
Seu malcriadão!
"Deste tamanho, visto da lua."
Estás esclarecido agora?
LOL.
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