20090430
up|dates
20090429
sing ha||e|ujah
O pior, é que dei por mim com uma vontade irresistível de dançar. Não foi, however, um momento bonito de se ver.
Aos leitores do meu blóguinho:
ouvi|perguntar
_Não minha senhora. Os homens não circuncisados, por terem o seu rico prepúcio intocado, como pretendido pela natureza, recorrem a métodos arcaicos: peúgas, bexigas de porco pelas alturas da matança (outubro, novembro), folhas de inhame (às vezes de conteira, conforme a época) e, talvez o método mais rebuscadinho que consigo de momento, rolos de papel higiénico agrafados numa das extremidades.
20090428
20090427
ca|únias
Tudo por um boné. Um boné.
Aqui, nesse meu espaço onde me sinto aconchegado, acarinhado e sentido, quero deixar uma nota à laia de esclarecimento:
Dear M,
By the time you read these lines, your hat will be gone.
SIM. EU FANEI-O!
E fi-lo com a pintarola que já vem sendo habitual nos meus actos criminosos. Ali... com a maior cara de pau, praticamente com as barbas de M a roçar-me a cabeça, gamei-lhe o boné.
Era só isso que eu tinha a dizer. Podem ir às suas vidas, já não há mais nada aqui para ver.
WILL THE CROUD DISPERSE, PLEASE?
20090425
20090424
is|and
Uma curta excelente, melhor que muitas rapidinhas dadas por aí.
Winner of Tropfest NY 2008!
we|rd
Pois... Isso hoje não promete. Cheira-me.
20090421
quest|on marks
Estas eram perguntas que me assaltavam os pensamentos naquela fase de adolescência em que o nosso lugar ainda não foi definido nem por nós, nem pelos outros. O mundo parece uma selva e em nenhuma das clareiras parece que encontramos a nossa casa, com a chaminé a fumegar e o lago pequeno com patos mesmo ali, ao lado de fora da porta.
Os anos foram, inevitavelmente, passando e as perguntas, apesar de ainda ocasional e pontualmente martelarem na cabeça, foram dando lugar a outras questões, a outras fontes de olhar fixo no horizonte e rosto assombrado de dúvidas.
Naturalmente, algumas das dúvidas foram esclarecidas a troco de outras tomarem o seu lugar. Fui crescendo. Tornei-me homenzinho.
Hoje em dia, adulto, acabaram-se as perguntas no plural. Tenho apenas uma, no singular:
Como é, fodasse?
20090420
up| & down_
À solta percorro por aí o campos, as cidades e os sítios onde me possa encontrar na minha ausência deste lugar. Ora vejo as coisas e as pessoas lá em baixo, ora as vejo lá em cima. O primeiro salto ainda fresco na memória.
Vai mais um?
Sim. Mesmo que se não queira, vai sempre mais um, até que seja o trampolim a decidir por nós.
Creio, no entanto, que sairei já aqui. A ver se salto para fora. Nada como ver as coisas ao nível dos meus olhos e deixar de sentir as molas alheias presas aos meus pés.
(pronto... vá! só mais um para a despedida).
20090417
the founta|n
Há alguns dias atrás, estava eu a vasculhar a minha videoteca electrónica e acabei por me decidir a ver esse filme.
Gostei muito. Aliás, gostei mesmo bastante. No entanto, não o veria uma segunda vez. Não sei explicar. Há todo um imaginário cativante e talvez por isso tenha ficado com a sensação de ter adorado o filme. No entanto, e dada a mistura de cenários, de histórias e de épocas, fiquei com a impressão de o filme se ter estendido numa cama grande demais. A história principal é, no entanto, muito bonita.
O imaginário fantástico é que me deixou deveras especado a olhar para o ecrã e a banda sonora muito boa também.
Talvez haja outro elemento que ajuda na formação da sensação do filme ser muito bom e, a ser honesto como geralmente sou, devo aqui fazer-lhe uma nota. O Hugh Jackman é lindo de morrer, todos os dias, feriados e dias santos inclusive. Sem cabelo então, ui...
Alerta: A partir do minuto 6:36 a música torna-se por demais irritante.
|itt|e
Somos, cada vez mais acredito nisso, uma espécie animal espantosa - apesar de nem sempre de forma positiva esse espanto se denunciar. A cadência da música assemelha-se ao passo tomado em tantas das nossas atitudes perante o mundo em que vivemos e perante os demais que nos rodeiam. Há uma palavra em inglês que sempre me fascinou pela sua fonética e também pelo seu sigfnificado: Mayhem. Basicamente, designa uma desordem generalizada, um caos instalado.
Às vezes, tenho a sensação de ser esse o estado real da nossa actual presença no mundo, apesar de ainda nos não termos apercebido da real dimensão da desordem ou tãopouco dos reais indícios que nos apregoam que estamos a caminhar, de facto, para a insustentabilidade. E também para o vácuo sentimental sem remédio.
Sabemos tão pouco. E vamos caminhando assim, néscios, com a vida num dos bolsos; a morte no outro.
de vo|ta
20090415
20090404
|u|as
desaf|o
20090402
exemp|os
O que importa, no entanto, é que seja como for, aconteça o que acontecer, de qualquer maneira. De facto, com efeito, sem dúvida, de certo, efectivamente, na verdade, ora...
Espero não ter que voltar a esclarecer o assunto. Portanto, por isso, por este motivo: Considerem-se elucidados!
20090401
t|me zone
Aparentemente, agora a diferença horária entre Lisboa e Açores é de apenas sete minutos (com avanço para Lisboa).
Ao que parece, a ilha Terceira não foi a única coisa a sacudir. Dá-me a sensação de que a pessoa que redigiu o texto também sentiu o terramoto no seu cérebro, factor que lhe impediu a sensatez de confirmar as informações contidas na sua "peça".