Depois do fim de semana fora, a gata cá de casa não parou de se roçar em mim e não abdica que qualquer segundo que possa passar na minha companhia.
Ontem, enquanto tentava repousar um pouquinho depois da viagem de regresso a casa, a gata não parou de miar à porta do quarto até que eu me levantei e vim para a sala fazer-lhe... sala.
Hoje de manhã, assim que o inquilino saiu, a gata aproveitou a porta da cozinha aberta e veio dar-me os bons dias em jeito de miaus repetidos e constantes à porta do meu quarto, até que me levantei mais cedo para lhe fazer companhia.
Mia Maria - quando está no cio - apaixona-se por mim.
Um minuto de silêncio em honra da minha sensualidade masculina e humana.
6 comments:
Os meus gatos são diferentes;depois de uma ausência minha e durante um dia ou dois não me ligam, como que a demonstrar-me algum desprezo por os ter abandonado por algum tempo.
Depois, tudo volta à normalidade.
pinguim: a Mia já foi assim, mas vai ficando soft com o passar do tempo. para além do mais, eu sou um doce de pessoa e acho que ela está viciada (coff coff)
OLHAMESTE...DOCE DE PESSOA...TSS TSS...
a minha gata era ssim como a pinguim estava a dizer. ignorava-me ao ponto de se colocar estratégicamente na minha frente, e de costas para mim.
a parva...
agora, pura e simplesmente não me liga...
a puta
só pode ter a ver com o teu "feitio". depois queixa-te de seres nada mais que uma sobrancelha.
ahahahahahahahahahah
tu amas-me...
Há muito tempo que não me pronunciava neste blog[ue], ou como diria um bom anglófono, não "postava um comment". Tanto tempo quanto os meses que vão de par com a ocasião que me levou a abdicar de casa, arredar-me do autor destes “scripts” e do felino em presença: a Mia Maria – que deu azo a 5 “spleens”. Não os de Paris, do Sr. Baudelaire, mas aqueles que vão de Lisboa a PDL com direito a múltiplos bilhetes de ida e volta – e aos quais o autor desta “sphere” chamou justamente de “spleens”. E, enquanto redijo estas linhas, o cigarro apagou-se, pelo que é preciso reacendê-lo.
Tenho dois isqueiros amarelos sobre o tapete do rato, mas só um deles tem gás. A Mia tem mais sorte: tem um “isqueiro” em casa a tempo inteiro e outro de fim de semana. Ambos cheios de gás. Mas, ainda assim, há mistérios – como os da Estrada de Sintra – que hão-de permanecer segredos. E não creio que sejam motivados apenas (e por acaso) pelo período do cio do animal. A Mia é uma gata de psicologia complexa; de comportamentos muitas vezes imprevisíveis e capaz de passar da maior frieza às mais vibrantes expressões de afecto. E, claro, à paixão.
Para uma gata siamês, que durante alguns anos concedeu o seu total afecto apenas a um só membro da família (o “Lovinho”), demonstrando até indiferença pelos outros, é fonte segura que quando voltar “a sossegar a passarinha”, continuará apaixonada pelo nosso PIRII, “Over the Rainbow, Not in Kansas”. Amo-vos aos dois.
PMC
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