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A poucos minutos do dia de regresso a Lisboa, dou por mim com a sensação de ter passado pelo tempo em modo super-sónico. 

Estive com toda a gente que me é importante e especial mas nem por isso matei todas as saudades, nem por isso sinto que dediquei a cada pessoa toda a atenção desejada e merecida.

Volto a partir da ilha com um nó no estômago e um suspiro entalado na garganta. Não é a primeira vez que o faço, antes pelo contrário; porém, torna-se cada vez mais difícil o check-in de partida.

"Quando voltas?" é a pergunta que todos me fazem. Todos os dias voltarei por um pouco, mesmo que apenas em pensamento.

Sinto que desta vez a ilha sacudiu-me um pouco... "mas tás parva, melher?"