A multidão nas ruas de Lisboa surpreendeu-me pela sua imensidão, e pela renovação de esperança no povo deste país à rasca.
Sinto-me bem por ter feito parte do número de pessoas que saíram do seu comodismo para ir à rua manifestar o seu descontentamento, dar cara aos seus receios e pedir por dias melhores.
Lovinho teve direito a megafone, a cartaz e a grito. Eu, tive direito a sentir-me orgulhoso da sua luta, e o meu lugar naquele momento não poderia ter sido outro que não ao lado dele.
Lá fomos nós, no meio do povo ao longo da Avenida da Liberdade, fazendo parte daquilo que faz parte de nós.
Entre 200 mil pessoas, o grito de cada um ecoava um pouco em todos os outros. Positivamente, uma manifestação que fez sentido.
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| Nós estivemos lá. |
1 comment:
são nestas alturas que sentimos a pertença a algo, nem que seja a algo que preferíamos não pertencer.
Somos muitos, somos bastantes, somos os suficientes para mandar o sr. sócrates e a sua demagogia levar no sítio do costume, e berrar-lhe - bem no meio do tímpano - WE CAN'T TAKE IT ANYMORE!
o povo unido, é bastante fudido!
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