Não é apenas quando pensamos que damos conta de nós próprios.
Também quando nos ferem.
Tomamos consciência do nosso eu como sujeito a intervenções alheias e, por conseguinte, tomamos consciência dos outros.
E mesmo que a ferida cravada não seja nossa, poderia ser... poderá vir a ser.
Não há nada mais sagrado do que a nossa integridade e ela nem sempre passa apenas pelas nossas mãos. Feri-la é como que dizer que a vontade de um terceiro tem primazia sobre a vontade do primeiro. É como retirar de ti o direito a seres.
Hoje o dia de trabalho foi triste. E vim para casa lamber uma ferida que não é minha.
3 comments:
eu também.
aquilo não se faz.
porra... que se passa?
e vão 2...
diz que colega oaky tb não consta lá da coisa...
uns nerves, uns nerves, uns nerves
o que me vale é que tou de férias durante 32 dias, é o que me vale
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