Aconteceu ontem.
Saio do trabalho. Combino encontrar-me com M, C, S e mais P em tal sítio. Meto-me no carro e vou feliz da vida estrada fora, a chuva a cair. O tempo tem andado de mau feitio.
A certa altura, sinto uma comichão nas costas. E fico incomodado. As comichões são a fodinha mais mal dada de todos os tempos.
Saio do trabalho. Combino encontrar-me com M, C, S e mais P em tal sítio. Meto-me no carro e vou feliz da vida estrada fora, a chuva a cair. O tempo tem andado de mau feitio.
A certa altura, sinto uma comichão nas costas. E fico incomodado. As comichões são a fodinha mais mal dada de todos os tempos.
Localizada nas costas, sinto-a crescer e cada vez mais incomodativa. De vez em quando roço as minhas costas nas costas do banco do carro a ver se consigo atenuar o desconforto mas nada. Como formigas impertinentes, a fazerem fogueirinhas minúsculas na minha pele, a comichão transforma-se em ardor. Sinto vontade de bezuntar as costas com gelo. Só assim sentiria algum alívio.
Continuo o meu caminho, a chuva a cair, o asfalto perdendo 2-0 contra as rodas do piripopó.
O ardor.
Estaciono...
A comichão sempre lá. Toda ela. Saio do carro e vou andando até ao tal sítio. E, de repente, fartinho da comichão nas costas, penso de mim para mim:
- No more Mr. Nice Guy! _E o que é que eu faço? De todas as coisas, o que é que eu faço?: Levo a mão às costas, directamente ao local afectado pela comichão, e (vocês nem vão acreditar) coço.*
Cocei!
Vocês nem sabem o alívio que foi. Depois de tanto ansiar que passasse a comichão, finalmente fez-se luz e apercebi-me que não era necessário esperar até passar. Bastava coçar. De vez em quando tenho esses momentos de puro brilhantismo cerebral. De vez em quando, o que faz falta é coçar.
É como quando o cigarro sabe mal e não vemos a hora de ele chegar ao fim, parecendo que dura a vida inteira? E que tal apagá-lo de uma vez por todas? E a música na rádio ou no cd, irritante, que nunca mais termina? Já tentaram mudar de estação ou simplesmente avançar para a faixa seguinte? Fica aqui a dica.
Vocês nem sabem o alívio que foi. Depois de tanto ansiar que passasse a comichão, finalmente fez-se luz e apercebi-me que não era necessário esperar até passar. Bastava coçar. De vez em quando tenho esses momentos de puro brilhantismo cerebral. De vez em quando, o que faz falta é coçar.
É como quando o cigarro sabe mal e não vemos a hora de ele chegar ao fim, parecendo que dura a vida inteira? E que tal apagá-lo de uma vez por todas? E a música na rádio ou no cd, irritante, que nunca mais termina? Já tentaram mudar de estação ou simplesmente avançar para a faixa seguinte? Fica aqui a dica.
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*Reparem no quâo obtusa se parece a palavra escrita da conjugação do presente do verbo coçar na primeira pessoa do singular.
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