Os meus cadernos não têm pop-ups nem tentam fazer-me comprar, a qualquer custo, um produto virtual que desconheço e não desejo.
Os meus cadernos reproduzem fielmente as minhas intenções e servem como memória dos momentos que, de outra forma, seriam guardados nos tabs de favoritos que registam secretamente cada passo que dou, cada sítio por onde me passeio, a que horas, em que dias, a partir de que local.
Os meus cadernos são secretos, e partilho-os apenas com quem quero, quando quero, e em que páginas quero.
Os meus cadernos não são virtuais; existem. Fisicamente, eles são e manuseiam-se; têm cheiro, têm toque, sentem-se. São imunes a likes automaticamente vazios e a seguidores preguiçosos e homogéneos.
Ainda assim, os meus cadernos vêm filmes na net e registam o que ficou de melhor... tudo isso sem ter que partilhar dados pessoais em contas suspeitas e consecutivas para que sejam perseguidos por pássaros irritantes chamados Larry e outros meios que, da mesma forma, vão dar ao mesmo nada.
10 comments:
espetecular. partilhei no fb :)
monjebim
Bo Dereca,
Ai ai,
Tanto que eu gostava de te rever a cavalgar no cavalo alado...
é só marcares o dia e a hora, bro.
ahahahahahaha
que eu ia dizer o mesmo que a Ela...
flour, amiga, flour do mesmo bag
Não é a ti!
É a ela!!!
tomaz,
quem não presta não presta e não há nada a fazer.
bro,
tás te a fazer a Ela?
assim na descarada e em público?
Bro,
sem palavras!
(e assim termina mais um capitulo desta saga)
e acaba assim, sem eu saber exactamente o que se passou aqui?
isto é cinema alternativo?
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