Ó spet de Lisboa, quanto do teu guito
São partes do meu salário!
Para te financiar, quantos meses foram de miséria,
Quantos cinemas foram vistos em casa!
Quantas pizzas vieram do Pingo Doce
Para que fosses nosso, ó spet.
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se o spet não é de Évora.
Quem quer viajar e viver um pouco
Tem de passear dentro de casa.
O estado ao spet o perigo e o abismo deu
E foi nele que espelhou o suor dos contribuintes.
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5 comments:
posso roubar, quele?
ela,
podes roubar... eu depois levo-te a tribunal e fica tudo resolvido.
eu já não preciso. mas se precisares de ajuda para resolveres os teus problemas legais com os herdeiros de fernando pessoa, avisa-me. até já me adiantei e enviei um link com este poema à família do poeta, mas que eles vejam que afinal o poema não tem a cadÊncia característica do poema original e que, deste modo, te processar legalmente não será boa ideia...
Ela,
tu surpreendes-me, pela positiva, poucas vezes. Esta foi uma delas.
Agora, calculo com base nos padrões passados, que semelhante proeza acontecerá novamente daqui por cem anos.
(freaks da porrinha)
(olha eu a roubar enquanto vocês se esgafanham todos por causa da "cadência"...)
(o que é um spet?)
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