OOP EXPERIENCES

20100627

|isbon by bike

Ontem fomos para os lados da Expo. Last minute plan: alugar duas bikes e ir de passeio desde o Parque das Nações até pouco depois da Ponte Vasco da Gama.

Cada uma das bikes tinha um nome de gaja. Eu fui montado na Eduarda e ele foi montado na Lígia. Um programinha por demais gostoso.










unter|strom


Foi o programa de sexta-feira à noite. Teatro ao ar livre no Museu da Electricidade.

Era uma moça que tinha um carrossel que avariou e andou à procura de alguém numa aldeia freak que pudesse concertar o seu carrossel.

Na aldeia eram todos muito estranhos e ninguém lhe prestava atenção. Havia também um cientista meio passado dos cornos que queria transformar a energia cósmica em electricidade. E lá conseguiu com algum aparato meter tudo a funcionar de forma mais ou menos louca.

Enfim... valeu pela saída e pela novidade da coisa. Mas no geral, nada de especial.





20100623

morce|a


Diria que é morcela líquida. O cheiro, o sabor, o sabor misturado com o cheiro... Só a cor escapa às similaridades.

Ontem pareceu-me mais do que hoje, apesar de hoje ainda me parecer o suficiente para ter a certeza absoluta de que isto é nada mais nada menos que: morcela em estado líquido.

Do I get enough of it though?
My computer says no.

|penso|


Não é apenas quando pensamos que damos conta de nós próprios.

Também quando nos ferem.

Tomamos consciência do nosso eu como sujeito a intervenções alheias e, por conseguinte, tomamos consciência dos outros.

E mesmo que a ferida cravada não seja nossa, poderia ser... poderá vir a ser.

Não há nada mais sagrado do que a nossa integridade e ela nem sempre passa apenas pelas nossas mãos. Feri-la é como que dizer que a vontade de um terceiro tem primazia sobre a vontade do primeiro. É como retirar de ti o direito a seres.

Hoje o dia de trabalho foi triste. E vim para casa lamber uma ferida que não é minha.

20100620

d|sseste?

Como é que é possível isto ter-me passado despercebido na altura em que ocorreu?

d|sseste?

Foi impressão minha ou o Cavaco Silva, numa entrevista de Ponta Delgada a justificar o porquê de não ter interrompido as suas férias para ir ao funeral de Saramago, disse cidadões?

Pareceu-me que sim... mas como não encontro nada no youtube a confirmar as minhas suspeitas, vou dar o benefício da dúvida.

tr|p


Urge fazê-lo.
Os sonhos raramente mentem...

20100619

n|ght fa||

Between darkness and coca-cola.
All rights reserved.

soph|e

Fomos deitar abaixo duas cervejinhas numa esplanada perto de si e com o sol a bater uma na nossa mioleira. Senhor!!!... que moca!

Fomos para Manchester (porque somos assim, viajadas) com a bexiga a rebentar. Os últimos passos foram particularmente penosos e a subida das escadas até ao terceiro andar pareceu um pesadelo interminável.

Já não se dizia coisa com coisa mas depressa se voltou a um estado de quase normalidade e decidiu-se ficar por casa a jantar com Lovinho que estava cheio de trabalho.

Fomos aqui à esquina comprar frango grelhado com sabor às Índias e comemos batata frita Gourmet à porta enquanto esperávamos pelo nosso frango e meio. Vá... dose de batata frita (sem ser de pacote) a acompanhar.

Fiz uma salada e fomos para a mesa.

Palavra daqui, palavra dali, bate boca disto e bate boca daquilo, num instante se passou o tempo que, pela vontade de todos, poderia perfeitamente ter estagnado para prolongarmos o serão. Mas não foi possível.

Era para levar a amiga até à estação de metro dos Anjos (mesmo aqui) mas não sei porquê, a minha boca grande insistiu em levá-la à Praça do Chile (mesmo ali).

Ficamos aquilo que me pareceu 3 mil anos à espera da boleia da outra, quanto os meus pés modestamente calçados em chinelos de dedo iam perdendo todas as sensações. Nem por isso desistimos. Sempre lá, à esquina, a ver se aproveitávamos para fazer uns trocos extra. Íamos apregoando que fazíamos um tout-ensemble, desde que levassem a outra até Queluz e me deixassem a mim, a caminho, ao cantinho de Liverpool.

Fui para casa a correr para cortar os dedos (enregelados) dos pés, antes que a gangrena se alastrasse para o resto do corpo.

Hás-de cá vir mais vezes, amiga. Hás-de.

face|ess

be younique

wedd|ng


Recebi convite de casamento da Lu.
Receio que não vá poder atender ao evento e eis as razões:

- O evento terá lugar em Chaves, um tantinho longe de onde estou;
- Será no último fim-de-semana das minhas férias antes de eu regressar ao trabalho na segunda-feira (como disse CS e muito bem, no domingo estarei de cama, já adoecido pelo trabalho que me aguarda);
- Estando em contenção de despesas (como a maioria dos portugueses), fica difícil organizar a logística que envolve a participação num evento deste gabarito.

O muito obrigado a Lu pelo convite (que é lindo) e os desejos de que tenham os dois pombinhos uma vida deliciosa e recheada de desejos realizados.

mar|onetas


Há coisas feias que são bonitas, e outras bonitas que são feias.

|boazona|

cs in |x

Veio CS a Lisboa e ficou no Palácio PMC por duas noites. O primeiro jantar foi em casa, o segundo não foi. Saímos à rua e fomos fotografando tudo o que encontrávamos. Jantámos sabores asiáticos, bebemos sabores portugueses e enchemos a alma com a companhia de quem nos é querido.

Foi como que um regresso ao passado, mas no futuro e por ruas recheadas de anjos.





20100618

|ack of t|me

Tenho, nos últimos dias, andado com uma baixa de tempo. Tempo para me dedicar a coisas que me dão prazer quando as faço com calma e sossego.

Entre as visitas da Mana, CS e Tomaz, o tempo esgotou-se com uma rapidez quase estonteante e, quando recupero os momentos apenas meus sinto que o sossego me prende ao descanso absoluto. Inevitavelmente, o meu blog acaba por ficar desactualizado e a leitura dos blogs que sigo fica, também ela, por ser posta em dia.

Hoje não é o dia. Mas será este fim-de-semana. É uma promessa. Este fim-de-semana, faço uma actualização em tudo.

Até lá, só vos digo uma coisa: a Praça do Chile fica mesmo aqui pertinho dos Anjos... mesmo aqui (quersedizer...).

20100617

pau|eta says no

Houve alguém que me pediu para dar um oi ao Pauleta que cá esteve na loja a dar uma entrevista.
Quando lá fui dar o oi e explicar de quem vinha, ele respondeu que no seu passado só conheceu cabras e não se recorda de nenhuma gaja meiguinha e tal.
Fica aqui, portantos, o recado (recado este que não foi possível transmitir por sms devido a uma falha temporária de guito).
Over and out.

bac|lo

EU - O senhor nasceu na véspera de Natal…
ESPOSA DELE - Sim (respondeu a esposa). A mãe não quis passar sozinha a época festiva.
ELE - O meu pai tinha ido para o ultramar em Outubro (diz ele).
EU - Ah… então deve ter sido uma altura muito feliz para a sua mãe.

E olharam os dois para mim, com cara de poucos amigos.
- Terá sido alguma coisa que eu disse? Que eu não disse? (pensei eu, com os neurónios a cem à hora a ver se me desenrascava)



Depois então vim a mim. E esclareci:
EU - Uma altura feliz por ter tido um filho na noite de Natal… Não por ter o marido ausente no ultramar. Foi isto que eu quis dizer.
*risos nervosos*

20100613

|and |ine

Amanhã vou ter, para jantar, uma chávena de Chá Verde. Ligou hoje a minha amiga CS (C de chá e S de Verde) a dizer que vem para a capital e se nos encontraríamos para um bocadinho?...

Of course darling, we shall. Miss you so much.

Acabou por ficar decidido que não só viria cá jantar avec PMC Squared, mas também ficaria a pernoitar. Será como nos velhos tempos, se bem que com algumas melhorias significativas em alguns aspectos (she will know what I mean).

Em conversa com ela, via telemóvel, acabou-se por decidir telefonar a partir de telefone fixo. Mas nenhum de nós sabia o seu número de cor.

Isto levou-me a pensar como de facto é fantástica a forma como funciona a tecnologia a par da prestação de serviços.

No princípio era só telefone fixo. Mais nada. Depois vieram os telefones móveis e, gradualmente, os fixos ficaram obsoletos. Ele era telemóvel para sms, ele era telemóvel para dar toques, ele era telemóvel para ver as horas, ele era telemóvel para tudo e mais alguma coisa... Só não lavava a loiça nem estimulava orgasmos (se sim, não existem registos!)

Hoje em dia, porém, com a quantidade de serviços que disponibilizam chamadas gratuitas entre redes fixas, as pessoas voltam a conviver sem vergonha com o abominável telefone fixo. Mas ninguém lhe sabe o número. Ninguém viu, ninguém ouviu, ninguém se dá ao trabalho (com excepção de M que sabe o seu número de cor, mas isto é coisa do demónio e não quero falar mais no assunto, há-de ficar para outras núpcias).

O que sei é que se eu fosse telefone fixo, havia de encravar constantemente, só naquela de me armar em esquisito. A ver se me davam o valor.

p|ease ho|d

Por favor aguarde.

As suas duas semanas de férias ainda demorarão um pouquinho a chegar. Até lá, teremos pena.

20100612

ave|ã & rum


Já estive a fazer o test drive com umas crostinhas soltas e parece-me estar nos trinques.

moj|tos


E porque nem quero ouvir falar em segunda-feira (são tantas as razões, tantas...), partilho convosco um home made mojito - que está a descer que nem crianças no escorrega - antes do jantar que será seguido de uma fatia de bolo de avelã e rum (home made also) e cuja foto virá depois, mais logo. Posso adiantar que cheira muito bem e está com a crosta crocante, mesmo como eu gosto.

DJ Lovinho patrocina os mojitos, o jantar e também o bolo (também fez gelatina de mango&peach - está no frigorífico à espera da primeira baixa). Os vossos melhores cumprimentos serão entregues.



De nada.









Post Scriptum: Viram o nosso manjerico todo lindo ali mesmo na janela? Viram? Chama-se Manjerico. Prazer!

20100606

martha|s song

Vá... Martas! Eu preciso de Martas. É para dedicar esta música que eu acho linda. Vá... Martas!

(Nota para a outra: Não vale substituir o T por um I... o teu nome pode dar pra tudo mas não dá pra isso. Quersedizer...)

|hardcore|

20100605

feed|ng

Estava aqui a pensar...

Vocês costumam dar comida aos meus peixinhos? É porque eu esqueço-me muitas vezes.

Já repararam que existem peixinhos no meu blog, logo abaixo do meu perfil? Ao clicarem no fundo branco é como se deixassem comida para eles... e é vê-los todos a correr para os pontinhos pretos e javardarem que nem porcos.

Eu nem sei porque os coloquei lá. Deve ter sido daquelas mariquices às quais achei muito piada na altura mas depois apercebi-me que não passavam de uma grande treta.

Uma pessoa faz coisas extraordinárias quando se sente entediada, seja em louvor.


um d|a

fer|ados

Feriado numa quinta-feira, seguido de um dia de trabalho de cão na sexta é algo de muito violento. Devia ser proibido e punido com a fogueira.

Inevitavelmente, entra-se em modo fim-de-semana e depois assim, à maluca, vemo-nos no meio de uma multidão que não nos dá sossego durante um dia inteiro... como se o fim-de-semana fosse merecido apenas após a provação de um dia de trabalho à la escravo.

Acho, por isso, muito bem a proposta que duas gajinhas fizeram para alterar a forma como o país lida com os feriados. É proposta a eliminação de quatro feriados nacionais:

2 religiosos:
Corpo de Deus (móvel, 60 dias após a Páscoa)
Todos os Santos (1 Novembro)

2 civis:
Implantação da República (5 Outubro)
Restauração da Independência (1 Dezembro)

Esta alteração será acompanhada pela mobilidade dos restantes feriados de forma a que o gozo da folga possa coincidir ou com uma sexta-feira, ou com uma segunda... Desta forma, criam-se, ao longo do ano, vários fins de semana de três dias.

Prevêem, ainda, a criação de um feriado a 26 Dezembro (Dia da Família).

Quando for a votos, o meu YES WE SHOULD é garantido.

20100602

a|m


Estão plantados. Apresento-vos Guilherme e Xavier.