Amanhã vou ter, para jantar, uma chávena de Chá Verde. Ligou hoje a minha amiga CS (C de chá e S de Verde) a dizer que vem para a capital e se nos encontraríamos para um bocadinho?...
Of course darling, we shall. Miss you so much.
Acabou por ficar decidido que não só viria cá jantar avec PMC Squared, mas também ficaria a pernoitar. Será como nos velhos tempos, se bem que com algumas melhorias significativas em alguns aspectos (she will know what I mean).
Em conversa com ela, via telemóvel, acabou-se por decidir telefonar a partir de telefone fixo. Mas nenhum de nós sabia o seu número de cor.
Isto levou-me a pensar como de facto é fantástica a forma como funciona a tecnologia a par da prestação de serviços.
No princípio era só telefone fixo. Mais nada. Depois vieram os telefones móveis e, gradualmente, os fixos ficaram obsoletos. Ele era telemóvel para sms, ele era telemóvel para dar toques, ele era telemóvel para ver as horas, ele era telemóvel para tudo e mais alguma coisa... Só não lavava a loiça nem estimulava orgasmos (se sim, não existem registos!)
Hoje em dia, porém, com a quantidade de serviços que disponibilizam chamadas gratuitas entre redes fixas, as pessoas voltam a conviver sem vergonha com o abominável telefone fixo. Mas ninguém lhe sabe o número. Ninguém viu, ninguém ouviu, ninguém se dá ao trabalho (com excepção de M que sabe o seu número de cor, mas isto é coisa do demónio e não quero falar mais no assunto, há-de ficar para outras núpcias).
O que sei é que se eu fosse telefone fixo, havia de encravar constantemente, só naquela de me armar em esquisito. A ver se me davam o valor.