OOP EXPERIENCES

20090320

|||descargas de merda anteriana|

Pois que aqui há uns dias lá fui eu para a Ribeira Grande todo tolo e contente porque ia ver um "filme" (repare-se nas aspas) sobre Antero de Quental (leia-se Antérrô de Quantal... oui, il s'a suicidé) que era gratuito.

A vida já várias vezes me ensinou de que o que vem de graça não vale grande coisa mas o parvoide aqui teima em repetir as lições, ano após ano, cagada após cagada.

Meu Deus Nosso Senhor, mas que raio é que foi aquilo? Em duas horas de pura tortura, o realizador do filme presenteou-nos com algo que eu faço todos os dias, logo pela manhã, em menos de cinco minutos: uma boa merda.

Para além de cansativo (e bem pouco interessante, diga-se... aprendi que a vida de Antero de Quental foi uma forte seca e o desespero foi tanto que acabou por se suicidar sentado no Banco da Esperança), foi também aborrecido, entediante e quebrado apenas pelo "delicioso" wee.ni.ni.ni do realejo ou o caralho que o foda que era aquilo.

Pessoas pintadas não sei a que propósito, com carinhas de cona mal fodida a olhar não sei para onde enquanto o wee.ni.ni.ni sugava de mim toda e qualquer vontade de continuar a viver. Por favor, tirassem-me dali nem que fosse ao pontapé. Ninguém merece.

Cenas repetidas ao longo daquela "obra" (aqui, um pequeno double entendre) para encher (porquê? cinco minutos de uma peça como aquelas já seria longo demais... duas horas? duas?)... Uma musiquinha do género weee.ni-ni-ni que ora está em versão realejo, ora aparece em versão piano, ora em versão acordeão... E de vez em quando, a mesma musiquinha enervante em versão de pratos: Dãaaoing!!!

Puta que o pariu, e a mim também por ter levianamente desperdiçado duas horas da minha vida em que podia ter ficado em casa coçando o cú e sentir-me-ia bem melhor.

Nunca me irei perdoar por ter obrigado a minha alma a sofrer tamanhos horrores. Foi por demais teatral, por demais lento (creio que Manuel d'Oliveira terá metido o seu dedo por ali), por demais sem nada que realmente cativasse, por demais sem qualquer talento que merecesse qualquer tipo de projeção. A maior lição que o realizador poderia tirar daqui: consola não fazer nada quando nada de jeito se tem para fazer. E essa é que é essa.

Arte? Foi isso que disseram que seria? Não, meu amigos. Arte seria cagar assim, mas mais depressa e sem realejo.

Dãaaoing!!!

3 comments:

Anonymous said...

O meu queixo ainda se arrasta pelo chão... mais cru impossível...
Nada se aproveitou?? nem a minha companhia e a da sónia?? nem o facto de teres revisto caras há muito esquecidas (ou não esquecidas lol)?? Nada?

Anonymous said...

Ora tinhas perguntado antes de ir (por exemplo a mim, que vi talvez uns 15m da "obra")e já não tinhas sofrido tamanho tortura. Mesmo assim, tou contigo nessa, os meus pêsames e os anos de terapia que isso agora vai precisar...ke Deus nos livre a todos....

tomaz said...

é bem feito! é bem feito para não seres um fátinho artistico! é bem feito!
quem te manda? e não sabes que a RG é terra da rainha alien? quem te manda andares por ali?
rásteparta, melher...