OOP EXPERIENCES

20081104

inérc|a

Não.

O olhar penetrante-porém-vago-embora-directo à espera de reacção. Na volta ainda voltas para mim (pensa ele, dando conta do plágio).

Apetece-lhe rir. Abrir tudo!... rasgar as páginas, desvendar as entrelinhas e assumir os papéis. Limpar os pontos. Cortar as raízes e enterrar os mortos. Sacudir os fantasmas. Amedrontá-los.

O olhar permanece sinistramente penetrante e dolorosamente vago. A reacção continua por conceber. Há algo de estranho nesse novo mundo de monossílabas. Há algo pouco concreto num não que não merece sequer uma expressão facial de raiva, descrédito ou repulsa.

Não???!??

Bastaria isso. Uma contra-resposta em formato pergunta/exclamação.

Não tarda nada vão embora e nunca mais se irão ver. No entanto, sentam-se. Lado a lado. Olham os dois penetrante e vagamente para a parede em frente. Nenhum sabe pelo que espera.

Adeus.

E foi-se embora.



Não???!?? Como assim?

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