APELO
Por razões alheias à vontade de todos os envolvidos, o meu gatinho Julinho ficou, recentemente, sem casa.
Urge trazê-lo para Lisboa antes que o gatinho se perca pelos quintais, sem ninguém que lhe dê comida e uns miminhos de vez em quando. Tenho apenas cerca de cinco dias para arranjar uma solução.
A alternativa é abandonar o gatinho nos quintais, ou levá-lo ao canil onde, provavelmente, será abatido após a primeira semana.
Trazê-lo para Lisboa não é dispendioso e o meu mealheiro tem dinheiro que chegue para fazer face a todo o processo. NO ENTANTO, ele precisa vir acompanhado por um passageiro humano (o gatinho vem no porão, mas com reserva associada à de um passageiro).
Preciso da vossa ajuda. Passem esta mensagem a todos os vossos contactos de maior confiança, no sentido de tentarmos o seguinte:
1- Sabem de alguém que esteja, por estes dias, a fazer uma viagem Ponta Delgada - Lisboa e que não se importasse de fazer o check-in ao gatinho e de o trazer até ao aeroporto LX onde eu o recolheria?
2 - Alguém pode e quer acolher o gatinho em local seguro de onde ele não fuja para paradeiros incertos, durante duas ou mesmo três semanas, até ele poder viajar até Lisboa? (despesas de alimentação por minha conta, obviamente, para além de um eterno agradecimento em forma de sorriso bonito...)
3 - Alguém sabe ou tem como conseguir informação/ajuda no sentido de eu não perder o Julinho até que ele possa vir para Lisboa?
O Julinho fez parte da família quando ele tinha cerca de dois meses. Trouxemo-lo para casa junto com o resto da sua ninhada... ele e mais quatro irmãs. Eram todos muito pequenitos mas o Julinho era, de longe, o mais mirradinho.
Sofreu de uma forte conjuntivite durante os primeiros meses e, enquanto as manas engoradavam a olhos vistos, o Julinho quase ia definhando.
Porém, fomos perdendo as gatinhas uma a uma ainda antes de completarem os seis meses. O Julinho, apesar de mirradinho, foi sobrevivendo até aos dias de hoje.
Fez-me muita companhia na eira em dias de sol, e recolheu-se muitas vezes à janela do meu quarto nos dias menos simpáticos do inverno. Quando ele me topava a fumar um cigarro à janela do quarto, ele escalava a empena da casa e subia para o telhado e ficava lá com a cabeça inclinada para baixo olhando para mim. Eu esticava o braço e fazia-lhe festinhas na cabeça.
Sempre que chegava a casa e quando estacionava o carro mesmo à porta, o Julinho vinha a correr e saudava-me de cima do pilar junto ao portão, com o corpo todo esticado até que chegasse com a sua cabeça à minha mão e receber, assim, os seus miminhos.
O Julinho é um dos grandes amores da minha vida.
HELP ME PLEASE!!!