Sábado, 13 Fevereiro
Dormir até tarde como manda a lei que nós criamos e pela qual nos regemos como se fosse religião levada a sério. A passar na rua junto a um pequeno jardim, reparamos que um banana qualquer tinha arrancado um amor-perfeito inteiro do seu canteiro. O Lovinho imediatamente pegou na planta, escavou um buraco na terra a a replantou. Amarelinho e preto, estava já murchinho. Há com cada cambada de anormais que salvo seja...
Não me recordo do que fizemos durante a tarde, mas passou por algumas comprinhas, umas idas a casa buscar algumas coisinhas e depois, jantar.
Mercado do Peixe... Como é que é possível? Entramos numa sala vazia que, por si só, já deveria nos fazer adivinhar o que viria a seguir. Sentamo-nos. Queríamos peixe, uma vez que o jantar da noite anterior, apesar de muito bom, deixou-nos com o estômago um tanto alterado devido aos molhos e picantes e cortumes.
Ao aperceber-me de que haveria uma sala de fumadores ao fundo, mudamo-nos. Big mistake! Um ambiente totalmente alheio àquilo que se espera de uma sala de restaurante. Cadeiras de plástico transparente numa sala bonita com arcos no tecto e mesas com toalhas pretas. Candeeiros estranhíssimos penduravam do tecto e só não os fotografei para postar aqui porque tive vergonha de ser confundido com um apreciador daquele tipo de "iluminação".
Os empregados do restaurante sentavam-se à mesa com um grande grupo de gente conhecida deles e bebericavam vinho e assim. Uma barulheira descomunal a fazer pandam com a falta de elegância da parte de quem lá estava.
A minha espetada de lulas estava "bland". Mastigava aquilo como quem rumina uma pastilha elástica de três dias e algumas horas. As batatas cozidas pareciam ter sido já preparadas para uma outra refeição. A salada... êh!
A espetada de peixes de PMC (o outro) era feita com três diferentes tipos de peixe congelado que sabiam exactamente ao mesmo.
Em ambos os pratos, os legumes "salteados" mereceram o nome apenas porque devem ter saltado directamente de uma lata para o prato. Louváde!
Fiquei com tudo entalado no estômago. Valeu um cognac no Largo 2 (não... foram dois cognacs) e uma noite quase inteira a dançar com a mana numa discoteca perto de nós. estavamos a chegar à residencial às 04:45.
Over.